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Lenha na fogueira

  O governo de São Paulo decidiu colocar blindados no centro da capital paulista para combater a cracolândia. É uma estupidez achar que problema social tão grave pode ser enfrentado com violência policial. É como jogar lenha na fogueira.

O perigo da repetição, agora como tragédia

  Bolsonaro vem delinquindo, com falas racistas e agressões constantes às instituições e ao bom senso desde que se elegeu presidente da república. E tudo parece normal. Tanto que a despeito do seu comportamento sempre deletério ele continua na faixa dos 30% de votos consolidados. São milhões de brasileiros, gente de bem e de boa fé, que acredita piamente ser ele um homem bom e um mito, que ainda salvará o nosso país. A grande tragédia é que o Brasil não produziu nesses anos todos   nenhuma liderança nova, capaz de catalisar o sentimento , inclusive da parte equivocada da população. E assim, o país está diante de duas opções, sendo Lula, a única saída para que possamos prevenir a barbárie, que após os primeiros quatro anos,   poderá se repetir,   não mais como farsa, mas já como tragédia mesmo.  

Leitor, sobre Nishimori, o "senhor veneno"

  Deputado Nishimori em defesa de seus interesses, facilitou o envenamento do povo brasileiro. Não levou em conta que seus filhos e netos também vão sofrer as mesmas doenças causadas pelos pesticidas. Decisão trágica para um descendente do pais que sofreu muitos anos a dor dos atingidos pelas bombas nucleares em Hiroshima e Nagasaki. "Pessoas vinham se arrastando em minha direção, com os corpos despedaçando-se pelo caminho. Vi uma mulher subindo a encosta aos tropeços. Quando chegou ao alto, caiu no chão, transformou-se em uma bola de fogo, e desceu rolando". Texto do livro de um médico que sobreviveu ao ataque monstruoso lançado pelo império, contra um povo inocente. . João Maria, leitor do blog

O inferno astral do atrabiliário

  Bolsonaro anda descontrolado e chorando pelos cantos no Palácio da Alvorada, em demonstrações claras de desespero e descontrole. É o que informa o colunista Lauro Jardim, de O Globo, reforçando com fatos concretos a análise do ex-ministro da defesa Aldo Rebello.   Aldo, um dos mais qualificados analistas da cena política,   diz que   Bolsonaro é hoje um homem atormentado , que   procura mobilizar seus seguidores fanáticos para ciar uma situação de caos no país e a partir daí tentar dar um golpe. Mas o golpe é absolutamente inviável, segundo Rebello, porque não existe apoio da parte   sensata das Forças Armadas , nem da elite econômica e muito menos de forças externas como ocorreu em 1964. Bolsonaro   é um atrabiliário , que não governa e passa o seu tempo falando impropérios contra o Supremo e o TSE e atacando de forma vil, a imprensa e todos os que a ele se contrapõe.   O desespero maior   é que ele sabe dos crimes que cometeu e continua a cometer no comando do país e pressente qu

Com discrição, mas o casamento do ano

  Rosângela da Silva, conhecida como Janja, é formada pela Universidade Federal do Paraná e foi uma das líderes da vigília de quase dois anos na frente da Polícia Federal, em Curitiba,onde Lula esteve preso. Ela era uma das poucas pessoas que conseguia entrar no presido da PF para visitar o ex-presidente. Os dois já se conheciam de longa data mas começaram a namorar nesse período e vão se casar no próximo dia 18, ela aos 55   e ele aos 74, salvo engano. E o Brasil que já teve uma antropóloga como primeira dama (Ruth Cardoso), poderá ter uma socióloga.  

O pior mínimo desde o Plano Real

  "Jair Bolsonaro vai terminar seu mandato como o primeiro presidente, desde o Plano Real, a deixar o salário mínimo valendo menos do que quando entrou. Nenhum governante neste período entregou um mínimo que tivesse perdido poder de compra". .   Cássia Almeida e Taís Codeco  (O  Globo)

"Se gritar pega centrão, não fica um meu irmão..."

  As relações promíscuas de Bolsonaro com o centrão consolida a posição do atual governo como o mais corrupto da história do Brasil, desde Deodoro. Isto é fato: desde que Temer, o vampiro brasileiro, usurpou o poder, após tramar contra o mandato da presidente Dilma , de quem era vice, que o nosso país anda feito caranguejo. Tudo piorou com Bolsonaro, que luta para continuar no poder e completar o seu projeto de afundar o Brasil de vez. Por falar nisso, lembra que nos primeiros dias do governo Bolsonaro o general Heleno cantarolava "Se gritar pega centrão, não fica um meu irmão"?. Pois é,  ele e seu chefe Bolsonaro acabaram abraçando o centrão e chafurdando na pocilga...

O Brasil envenenado

  A agricultura brasileira tornou-se o paraíso dos inseticidas proibidos no mundo civilizado. A comida do brasileiro está sendo envenenada a cada dia. Cenas como esta são vistas com frequência cada vez maior, principalmente depois que a ex-ministra da agricultura, Tereza Cristina, entrou em cena para facilitar a liberação de venenos. E para isso contou com o empenho da chamada bancada ruralista na Câmara, que tem como um de seus principais lideres, o deputado maringaense Luiz Nishimori, não por acaso , relator do projeto de lei que flexibiliza regras para a liberação de agrotóxicos no Brasil .

Privatizar empresas estratégicas é burrice

Quem há de dizer que o ex-ministro da economia Bresser Pereira, do governo Sarney , é de esquerda? Só   alguém de ignorância extrema diria. Pois vem dele, Bresser, uma crítica contundente ao programa de privatizações do governo Bolsonaro. Para o economista, privatizar empresas estatais monopilistas, de setores vitais para a segurança nacional, é um equívoco e uma burrice sem tamanho. Segundo ele, só a ganância do setor privado (interessado) e a  estupidez dos gestores públicos, explicam a política privatista do governo Bolsonaro. Bresser não disse com essas palavras, mas deixou claro que considera crime de lesa pátria a privatização, por exemplo, da Eletrobrás.  

Expressão fascista, violenta e muito perigosa

  “ Deus acima de tudo”   é uma expressão fascista, porque na verdade não é Deus, é uma projeção de Deus. Bolsonaro usa a projeção de Deus para impor à sociedade uma determinada moral, que é falsa. Isso esconde a arrogância e a sede de poder que ele tem. “ Deus acima de tudo” , por tanto, é uma formulação, perigosa e violenta do ponto de vista político. E é antibíblica, porque Deus não está acima e nem abaixo de ninguém, Ele está no meio de nós. Quando Bolsonaro enfatiza essa expressão, “Deus acima de tudo” , é o próprio Bolsonaro acima de tudo, ele transforma Deus em moeda.      . Pastor Henrique Vieira, Dr. em Teologia e Sociólogo do Rio de Janeiro

O grande tripé

  O tripé que sustenta o péssimo governo Bolsonaro é formado pelo PP, partido do Lira, do Ciro Nogueira e do Ricardo Barros; pelo Republicanos – do Edir Macedo e PL, do Valdemar Costa Neto. Aí está o núcleo duro do Centrão, que reúne mais de 200 parlamentares, os mais fisiológicos do Congresso Nacional. Foi pra ter esse tripé ao seu lado que Bolsonaro criou o Orçamento Secreto e através dele Lira e Ciro Nogueira botaram pra jambrar o plano de gastança de quase R$ 20 bilhões via emendas do relator. Parece complicado entender esse jogo, mas saiba que é nele que está a maior fonte de corrupção   do governo mais corrupto da história recente do Brasil. Mas a mídia corporativa, que só critica no varejo, e mesmo os partidos de oposição, que se beneficiando ou não se calam, é que dão a triste certeza de que tá tudo dominado.

Bolsonaro, o semeador do caos

  Bolsonaro usou o caso Daniel Silveira para criar uma puta crise institucional no país. Com isso, ele tira o foco da corrupção que invade seu governo, via principalmente Ministério da Educação. Tira também os holofotes sobre os atos criminosos de seus filhos, envolvidos com tráfico de influência e rachadinhas e tira o foco sobre sua administração caótica e o fato dele mais passear e fazer motociatas do que trabalhar. Tira também as lentes da verdade sobre seu discurso belicista de constante propagação das armas e por via de consequência, da morte. Agora, imagine que merda que vira este país numa eventual reeleição do Bolsonaro, em quem milhões de pessoas de boa fé continuam acreditando. Não, mil vezes não, o Brasil não merece o prolongamento da tragédia do bolsonarismo.

A obsessão pelo golpe

  Ganhando as eleições, o que é pouco provável, Bolsonaro   vai querer aproveitar o aval das urnas para   realizar o seu sonho de se tornar imperador do Brasil. Aos berros, tentará esmagar o Supremo e fechar o Congresso, se achar necessário. Ao mesmo tempo, promoverá uma caça às bruxas, começando por mandar prender Lula e todos os oposicionistas que o desafiarem. Exagero? Que bom que fosse. Mas será sim, caso as instituições reajam com vigor a este ensaio que ele acaba de fazer com a “graça” ao criminoso Daniel Silveira. O meio jurídico vem reagindo com o vigor necessário, mas o Congresso Nacional parece estar adormecido, porque lá Bolsonaro conta com a força do Centrão que ele ceva com os bilhões do orçamento secreto. A situação não só parece grave, como é grave, e muito grave mesmo. Ainda mais que generais, almirantes e brigadeiros andam batendo bumbo para este psicopata.

O que seria da nossa biodiversidade sem os índios?

  É chover no molhado, mas em relação às comunidades indígenas, não há molhado quando se trata do governo predador de Jair Messias Bolsonaro. Todo mundo sabe que os indígenas, quilombolas, ribeirinhos e extrativistas garantem a proteção da biodiversidade. E a biodiversidade é que garante a regularidade das estações do ano, garante a chuva, garante a qualidade do ar que o planeta respira. Por isso é tão importante proteger a floresta, principalmente a Amazônica, que passa por um processo de devastação como nunca antes visto em toda a sua história. Hoje, 19 de abril, é considerado o Dia do Índio. E o índio brasileiro vem enfrentando de maneira heroica a sanha criminosa de contrabandistas de madeira e de exploradores das riquezas minerais da Amazônia Legal. A paralisação da demarcação dos territórios indígenas aumentaram os conflitos na região e fez explodir o número de invasões de garimpeiros. A vida dos gurdiões da floresta está sempre ameaçada e as ameaças significam perigos reais pa

Queiroga acaba com a pandemia no canetaço

  O ministro Queiroga, da saúde, anunciou o fim da emergência nacional da Covid 19. Equivale a acabar com a pandemia no canetaço. Tal irresponsabilidade contraria orientação da OMS e de todos os cientistas que estiveram envolvidos com o problema nesses dois ou três anos. A comunidade científica já vinha criticando o afrouxamento   indiscriminado das medidas sanitárias não farmacológicas, como uso de máscara, por exemplo. Mas o governo criminoso de Bolsonaro ignora totalmente o risco continuo de propagação do coronavírus, que ainda persiste. Bem, nada a espantar, se considerarmos que o presidente nunca esteve preocupado com o número de mortos pela Covid no Brasil. Chegou até a fazer troça dos que morreram asfixiados sem poder respirar porque não conseguiram vagas nas UTIs.

Terceira via está virando piada

  A mídia corporativa, puxada por jornalistas políticos, principalmente da CNN e Globo News, insiste na tese furada da terceira via. Mas quem vai alavancar a dita cuja, se todos os nomes postos na cena política até agora como alternativa a Lula e Bolsonaro, nunca chegaram a dois dígitos? E na medida em que as eleições se aproximam, caem ainda mais nas pesquisas? A candidatura Moro morreu no ninho; a de Ciro Gomes patina, patina e não sai do lugar; Simone Tebet não consegue chegar a 2%; Dória tenta caminhar mas tem uma bola de chumbo em cada pé. Mesmo assim, os tais analistas de cenários furados não desistem de procurar a terceira via, que nunca encontraram e nem encontrarão. Não tem gente: a disputa será mesmo entre Lula e Bolsonaro e o embate será sim, o da civilidade contra a barbárie. E ponto final.

Faz todo sentido

  “Não são as Forças Armadas que praticam a corrupção ou o desperdício, são indivíduos que estão em posto de comando. Da mesma forma, não são os evangélicos que barganham verbas públicas, são indivíduos que aproveitam as franjas criminosas do poder”, escreveu o senador Alessandro Vieira   (PSDB-Sergipe). Vieira   adverte que, quanto mais a oposição ridicularizar militares por causa da compra de viagra e próteses penianas e quanto mais críticas forem feitas aos evangélicos por causa dos pastores que protagonizaram o escândalo do MEC, mais esses setores se achegarão a Bolsonaro. Por isso, Bolsonaro quer mais é que os dois escândalos se ampliem.

Este eufemismo vai pegar

  Vem aí “Medida Provisória”, filme dirigido por Lázaro Ramos, que trata da indenização que o estado brasileiro deve aos escravos. Por conta dessa dívida, o governo incentiva os descendentes a voltarem para a África. O filme estreia 4ª. feira nos cinemas de todo o país. “Medida p Povisória"  trás uma nova expressão que certamente muitos usarão para se livrar do crime de racismo. Ao se referir aos   negros, o advogado Antônio (personagem de Alfred Enoch) , usa o eufemismo “cidadãos de melanina acentuada”.