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Aqui jaz, um pedaço da história de Maringá


Foto: Marco Antonio Deprá

Eis o que restou da Rodoviária Américo Dias Ferraz, de Maringá, um dos poucos monumentos históricos que ainda estava em pé até sexta-feira última. Ponto de chegada de sonhos de gente que para cá veio e ficou, ponto de partida de frustrações de gente que para cá veio e não ficou,a rodoviária velha foi ao chão em nome da febre do mercado imobiliário e de interesses inconfessáveis da "administração cidadã". Mataram um pedaço da história da nossa jovem cidade, que já havia perdido o prédio da ferroviária (derrubado pelo irmão mais novo do atual prefeito no início dos anos 90)
Só para lembrar: Londrina preservou a ferroviária e a rodoviária antiga, cuja importância histórica foi reconhecida pela comunidade e pelos gestores do município. Recentemente, a Câmara aprovou lei e o prefeito sancionou o tombamento de um prédio no centro de Canpinas, só pelo fato do mesmo ter nascido da prancheta do grande Oscar Niemayer. Mas em Maringá o papo é outro. Na terra do grande exterminador do passado e do futuro, onde se faz zoológico com animais de de plástico, arame, cimento e durepox, tudo pode acontecer. Até o imponderável aqui nada de braçada.

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema