Pular para o conteúdo principal

Falta clarear mais a questão do aditivo e da venda das ações da Sanepar

Essa história do aditivo que teria prorrogado o contrato de concessão da água de Maringá à Sanepar é muito confusa. Ao levantar o tema o O Diário insistiu na tecla da ilegalidade do aditivo, mas o ex-prefeito Said Ferreira se contrapôs, lembrando que o contrato venceria mesmo em agosto de 2010, pois o aditivo não chegou a ser votado pela Câmara e portanto, nunca existiu.O jornal insiste também na questão da venda das ações patrimoniais da Sanepar que o município detinha e que vendeu para a própria companhia por valores muito abaixo do mercado.
Em respeito à memória do ex-prefeito, recém falecido, seria de bom alvitre o O Diário lembrar que na época as ações sequer tinham mercado. O próprio Said me disse, dois meses antes de falecer, que chegou a colocar as ações na bolsa mas não tinha comprador, por isso as vendeu para a própria Sanepar. "A venda era fundamental naquele momento, porque precisávamos de dinheiro para construir o túnel liner", disse-me ele.
O túnel liner, cujas obras a cidade não viu, liga o Novo Centro ao Parque do Ingá, passando por baixo da Avenida São Paulo. Tem um diâmetro de dois metros, é todo revestido por uma fíbra de alumínio (ou coisa parecida). Enfim, uma obra de altíssima tecnologia,destinada a coletar água das chuvas, via galerias, para despejá-las no Parque do Ingá, no lago para ser mais preciso.
Em tempo: na mesma época o prefeito de Paranavaí, José Augusto Felipe, vendeu todas as ações as ações patrimoniais que detinha à própria Sanepar, porque para investir em projetos de infraestrutura urbana. "Realmente não havie mercado naquele momento para as ações e acabamos negociando com a própria Companhia de Saneamento do Paraná", dise-me Felipe, com quem trabalhei na Coordenação da Região Metropolitana em 2008 e 2009.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Começou mal,muito mal

   Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira   no Juvevê   foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.  

Demora, mas chega...

 Estou ansioso pelo blog, que está demorando por conta da demanda de trabalho da equipe que está montando. Hoje recebi a notícia de que está sendo finalizado e entra no ar ainda esta semana. Pretendo atualizá-lo o tempo todo - de manhã, de tarde e de noite.