Não gosto da palavra ícone, mas não resisto à tentação de dizer que esse cara aí é um dos maiores ícones da imprensa paranaense em todos os tempos. Ainda na ativa, Luiz Geraldo Mazza, que alguns amigos e desafetos, com igual respeito, chamam de "Mazza Lôco" é, com toda justiça, um dos maiores intelectuais paranaenses vivo. Foi editor chefe da Rede Paranaense de Televisão (Canal 12) e um dos analistas políticos mais lidos, assistidos e ouvidos do Paraná. Há pelo menos 40 anos, escreve para a Folha de Londrina; há pelo menos 10, comenta para a Rádio CBN de Curitiba e foi figura central de grandes debates na televisão do Estado.
Conhecer Mazza pessoalmente é um privilégio, ainda mais sendo amigo dele como este modesto blogueiro, que o tinha, cheio de orgulho, como o principal articulista da Revista Pois É,que editei junto com o Moscardi e o Antônio Carlos Moretti de 1986 a 1991.
Meus parabéns antecipados a este octogenário fora de série, como Leminski e Dalton Trevizan, uma referência cultural de Curitiba .
Em tempo: Mazza tem uma particularidade interessante: não dirige, nem carteira de motorista deve ter tirado, embora seja um homem financeiramente estabilizado, pois além de jornalista de peso e disputado pelos jornais , é procurador geral do Estado do Paraná aposentado, depois de ter sido cassado pelo AI-5.
A última vez que almoçamos juntos foi há cerca de 4 anos quando fui visitá-lo na Rádio CBN e depois de terminar seus comentários, nos dirigimos ao ponto de ônibus mais próximo para irmos à Boca Maldita. Na Boca, Mazza reina absoluto até hoje, como um legítimo discípulo de Sêneca.
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