Pular para o conteúdo principal

Filho legítimo da dialética


O que não vai faltar daqui pra frente é análise sobre o personagem Lula, sem dúvida um fenômeno de popularidade mundial. Mas deletem as análises simplistas, até como forma de se contrapor à vulgarização da dialética, sem a qual impossível será compreender o poder de sedução que o ex-metalúrgico exerceu durante oito anos sobre as massas, todas as massas. O economista J. Carlos de Assis, dá o ponta pé da cruzada que cientistas sociais de todos os matizes farão doravante, para dissecar "Lula, o filho da dialética".

" Lula não é e nunca foi um revolucionário que quer fazer a História dar saltos, mas um visionário que quer empurrá-la aos pouco. É a personificação da síntese entre contrários na visão dialética: é a negação da negação, a continuação da política por meio da política. Não o confundam, porém, com o estereótipo do político mineiro tradicional: o político mineiro é um protótipo do príncipe de Lampeduza, que quer mudar para que as coisas continuem como estão. Lula quer efetivamente mudar, e, no seu jeito de fazer composição, arranca compromissos aos poucos, sem ruptura".


. O artigo do professor Carlos de Assis está no portal Carta Maior

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Demora, mas chega...

 Estou ansioso pelo blog, que está demorando por conta da demanda de trabalho da equipe que está montando. Hoje recebi a notícia de que está sendo finalizado e entra no ar ainda esta semana. Pretendo atualizá-lo o tempo todo - de manhã, de tarde e de noite.

Vergonha! Vergonha! Vergonha

  Até o Tonho da Lua recebeu com loas a deputada neonazista da Alemanha, celebrada no Palácio do Planalto pelo presidente Bolsonaro. A neta do ministro das finanças de Hitler, que não é recebida por chefes de estado sério em lugar nenhum do mundo, aqui teve até tapete vermelho pra pisar e abraços apertados, sem máscara, sem pudor e sem vergonha.