Não vem ao
caso se Nelson Meurer era culpado ou inocente. Se era culpado, já tinha sido
sentenciado e cumpria sua pena. Mas negar prisão domiciliar nesses tempos de
pandemia a um homem de 77 anos com várias comorbidades, não tem nada a ver com
justiça. Se a defesa do ex-deputado pediu
três vezes que ele fosse para a prisão domiciliar durante a pandemia, dado que
fazia parte do grupo de risco, conceder seria questão de humanidade. O ministro do STF Edson Fachin negou os três
pedidos. Ontem, Meurer morreu de covid 19. Iar praticamente decretou
a sentença de morte de Meurer, que não é
melho nem pior do que Eduardo Cunha, Paloci , Queiroz e tantos outros, que
tiveram tratamento diferente.
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
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