Ainda bem que os líderes da oposição reagiram à sugestão de Arthur Lira (PP-AL) de discutir o semipresidencialismo (espécie de parlamentarismo boquirroto) . Eu nem diria que isso é tentativa de golpe. Na verdade, Lira já percebeu que dificilmente Lula deixa de ser o próximo presidente e por isso ele fica tentando achar alguma saída semelhante a do parlamentarismo do início dos anos 60. O nome disso é canalhice. Ou filhadaputice,se preferirem.
Comentários
Enquanto existe canalhas como o Lira, dou parabéns ao Senado e aos Senadores Renan e Randolfe e em especial ao Presidente Aziz pela a condução da CPI que está mostrando, que o governo negativista do bolsonaro promoveu o genocídio de centenas de Brasileiros, pois tentou ganhar dinheiro ilícito promovendo a corrupção… Ministro Barroso parabéns pela a sua postura e lisura na condução do TSE os Brasileiros estão do seu lado e ao lado da Democracia e da Constituição e em 2022 para as eleições presidenciais o bolsonarismo sera derrotado vergonhosamente já no primeiro turno….. Viva o Brasil que só possui por enquanto cerca de 20% de Brasileiros poucos inteligentes ou seja bozzos…..tenho certeza que este percentual está caindo a cada dia a cada Fake News promovida pela família bolsonaro…… #todosjuntosforabolsonaro, É LULA JÁ NO PRIMEIRO TURNO..
Mais uma vez retorna o projeto de se impor ao Brasil o parlamentarismo por vias travessas.
Nas três tentativas por vias legais, democráticas, perderam: o plebiscito de 1963, que derrubou o arranjo feito para dar posse a João Goulart sem lhe dar poderes de governo; a Constituinte; e o plebiscito de 1993.
O povo brasileiro sempre demonstrou a consciência de que deveria manter em suas mãos a escolha do Governo da Nação.
Agora, invocam o subterfúgio de chamarem de semipresidencialismo o que, de maneira mais honesta, sempre se chamou de parlamentarismo.
Estão ressuscitando a emenda parlamentarista derrotada na Constituinte, com as mesmas justificativas: vamos seguir França e Portugal, em que o Presidente terá mais poderes do que os reis ou rainhas.
A proposta de parlamentarismo ressurge agora com duas questões morais graves.
Primeiro, a mistificação de chamar de semipresidencialismo.
Faz retornar a Emenda Constitucional tentada pelo Deputado Luis Hauly, do PSDB do Paraná, para tentar contornar o resultado do plebiscito alguns anos antes, que havia imposto a adoção do presidencialismo no Brasil para preservar o valor do voto do povo brasileiro. A tentativa não vingou.
A segunda questão é que isso surge na sequência dos golpes de aparência legal e com apoio judicial feitos no Brasil recentemente: a derrubada da presidenta Dilma, o afastamento de Lula da eleição com sua prisão e a eleição de Bolsonaro.
Agora, com o quadro político que se criou com a derrocada do governo Bolsonaro e a proclamação da ilegalidade dos processos contra Lula, tudo está levando à preferência esmagadora do povo brasileiro pela eleição de Lula no próximo ano.
Não conseguem arranjar o que chamaram de terceira via.
O jeito, então, é limitar os efeitos do voto do povo: podem eleger o Lula, mas ele será semipresidente, pois o governo vai ser definido pelo Congresso: Centrão e outros grupos conservadores.
O conservadorismo quer continuar dando as cartas e limitar a força do povo para as elites continuarem a usufruir da pesada herança do colonialismo e da escravidão.
A diarreia verbal do presidente está se voltando contra ele. Será que ele e os apoiadores entendem isso? infelizmente não, é só entrar nas redes sociais em Maringá por exemplo e ver ainda alienação de boa parte dos maringaenses.