O tal do Roberto Dias mentia muito e
descaradamente ao longo do seu depoimento na CPI da Covid. Saiu dali preso. O
presidente da comissão, senador Omar Azis aproveitou que o depoente disse ter sido sargento da
Aeronáutica para criticar o lado podre
das Forças Armadas, ressaltando que “ os bons do Exército, Marinha e
Aeronáutica devem estar envergonhados com algumas pessoas que hoje estão na
mídia e que estão envolvidos em falcatruas”, como era o caso do próprio Dias.
Aa três armas reagiram com uma nota dura e desproporcional,
em tom ameaçador. E aí o presidente do Senado Rodrigo Pacheco se cagou de medo
e fez um pronunciamento de defesa dos militares, mas colocando a instituição
que preside, de joelhos. Azis não gostou e disse que Pacheco precisava, isto
sim, defender o Senado da República e repudiar as ameaças que partiram, não só
das Forças Armadas, mas principalmente do governo Bolsonaro, por meio do
Ministro da Defesa Braga Neto.
Inadmissível que o país tenha que conviver
com ameaças desse tipo, dando apoio a um presidente genocida, que trama um golpe de estado, caso
as urnas não lhe deem mais quatro anos de mandato a partir de 2022. Cá pra nós,
esse presidente do Senado é um servil. Ou como diria o mestre Sabiá, de
Arueira: “É um bosta”.
Comentários
Gostaria de ver as FFAA emitirem uma nota quando o Bozo usa a expressão "MEU exército".
Pois é assim que a opinião pública vai receber esta ameaça: militar pode roubar com direito à impunidade, porque atacar militar corrupto (ou será que todos são santos?) seria atacar as Forças Armadas “generalizando esquemas de corrupção”, como diz a nota da Defesa e das Forças Armadas.
Aziz não generalizou nada – no máximo, “coronelizou”, tamanha é a quantidade de coronéis envolvidos em suspeitas das mais variadas, inclusive apadrinhando picaretas que tentavam emplcr vacinas fajutas e contratos malandros para sua aquisição.
Ministro da Defesa e comandantes das Forças poderiam ter silenciado prudentemente, seguindo a velha lei corporativa do “quem faz, que segure a onda”. Poderiam ter dito que militares, na reserva ou nos casos em que ocupam cargos civis respondem à lei como qualquer cidadão.
Poderiam, ao longo da gestão Pazuello, ter forçado a passagem do general para a reserva, para que não fosse um general da ativa que comandasse outros militares no exercício de funções civis.
Ninguém foi mexer com os militares, ninguém foi bulir com os quartéis, ninguém foi politizar comandos.
Aliás, não há quem faça política com as Forças Armadas senão Jair Messias Bolsonaro, que a todo momento as tenta atrelar às suas políticas, inclusive às de ataques a outros poderes.
É fato que a capacidade cognitiva da alta oficialidade brasileira, embora decadente há muitas décadas, deve perceber que não há a menor condição de possam se impor pela força às instituições civis.
Mas não parece ser suficiente para evitar o caminho do aventureirismo bolsonarista e a trágica decisão de deixar impune a transgressão disciplinar de Eduardo Pazuello ao subir ao palanque político de Jair Bolsonaro mostrou-se agora como um ponto de virada mais importante que o malsinado tweet do general Villas-Boas pressionando o Supremo Tribunal Federal.
Os militares estão se amarrando com um nó cego a Bolsonaro e não poderão reclamar dos resultados.
Todos os militares que apoiam Bolsonaro são cúmplices da quadrilha que nos governa. Portanto, penso que são traidores da pátria.
As Forças Armadas são o governo. Governo corrupto, genocida, entreguista. Isso sim é vergonha!!!!
MAIS DE MEIO MILHÃO DE BRASILEIROS MORTOS DEVIDO A GESTÃO GENOCIDA DE UM GOVERNO INCRUSTADO POR MILHARES DE MILICOS QUE PARASITAM O EXECUTIVO (ISSO TUDO RESULTADO DE UMA ELEIÇÃO FRAUDULENTA DE UM MILICIANO FASCISTOIDE QUE É APADRINHADO POR UM GRUPELHO DE GOLPISTAS FARDADOS)
Continuo a favor da extinção desta instituição parasita e sanguessuga da nação.