Chegou uma
informação na CPI de que Roberto Das, aquele da propina da Covaxin, ia
diariamente ao apartamento do deputado Ricardo Barros em Brasília, fazer o que
não se sabe ainda. Isso depois de Barros afirmar várias vezes que não tinha
nada com Roberto Dias que, não por mera
coincidência, foi assessor da então governadora Cida Borguethi, esposa do líder
do governo Bolsonaro na Câmara Federal.
Na verdade o
comando da CPI não aceitou antecipar o depoimento de Barros, que chegou a
entrar no STF para forçar a barra, exatamente porque os senadores sabiam que provas mais
consistentes contra o deputado surgiriam no correr das semanas. Quando a CPI retomar os trabalhos a partir do
fim do recesso parlamentar, Barros terá seu depoimento agendado. Resta saber se
ele tentará obter um habeas corpus preventivo para se calar na comissão. Uma
coisa é certa: ele vai pular que nem pipoca na panela nas mãos dos senadores do G-7,
principalmente Renan, Randolfe, Azis, Oto Alencar e Humberto Costa. E claro, deverão estar
participando também Simone Tabet e Eliziane Gama, o que não é uma boa notícia para Ricardo.
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