O Senado chancelou o orçamento secreto, que institucionaliza a relação promíscua do governo Bolsonaro com o Congresso Nacional. Um voto foi decisivo: o do senador petista Rogério Carvalho. Aí eu me pergunto: como o PT vai conviver com essa contradição absurda?
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
Comentários
Sim, seu desgraçado, sabemos o que o está fazendo com a dignidade do nosso povo, no desespero, a comer lixo, porque é lixo o que lhe sobra.
Esta gente está nas calçadas, desabrigada e desesperada, e não “rezando pelo senhor”, mas “por um pacote de arroz, um litro de óleo”.
Muitos de nós já vimos, de um jeito ou de outro, cenas assim e sabemos que não é encenação, mas dor profunda.
Eu não rezo, Paulo Guedes, mas se rezar, rezarei para que você vá para o pior dos infernos, passar fome como este pai de família.
Não é radicalismo, não, é que estamos hoje terrivelmente evangélicos, pensando em Lucas, 6:21: “Bem-aventurados vocês que agora têm fome, pois serão satisfeitos. Bem-aventurados vocês que agora choram, pois haverão de rir”.