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Uma sombra, que assombra, ronda o Alvorada

 

A sombra de Gustavo Bebiano continua rondando o Palácio da Alvorada e sempre mandando o mesmo recado: “Tenho a chave do armário onde tu escondes um monte de esqueletos”! 

Bebiano foi braço direito da campanha vitoriosa de 2018 mas uma vez num cargo de primeiro escalão , achou que poderia articular o apoio da Globo para um governo que já estava nos braços da Record, do bispo Macedo. A insistência o indispôs com o clã e ele acabou enxotado do Palácio do Planalto. Mas Bebiano  guardava a sete chaves um celular com mensagens comprometedoras, que segundo ele poderiam fazer tremer a Praça dos Três Poderes. Acabou morrendo, dizem que de infarto , mas até hoje o mistério ronda a morte do ex-fiel escudeiro do mito.

Outro elemento de proa na campanha de Bolsonaro a presidente foi o empresário Paulo Marinho, que sabe tudo de Bebiano e pelo que deixa transparecer, conhece o paradeiro do tal celular. Por isso , quando Bolsonaro teve aquele entrevero com o seu filho no programa Pânico, Marinho mandou um recado direto: “Lembra de Bebiano? Quando estiver chorando no banheiro, capitão, saiba que Bebiano não o esqueceu”.

Marinho está novamente calado, mas há um grupo de amigos que o pressiona a encontrar o celular misterioso e revelar o que há de tão explosivo nas mensagens de whatsApp nele armazenadas. Isso vem tirando o sono do mito, que pelo jeito não consegue mais relaxar, nem quando oferece cloroquina para aquela simpática ema que habita a Casa de Vidro.

Comentários

Irineu disse…
O porteiro do condomínio Vivendas Barras, localizado na Barra da Tijuca, no Rio, havia dito à Polícia Civil que um dos suspeitos de cometer o crime, o ex-policial militar Élcio de Queiroz, interfonou para a casa de Jair Bolsonaro, tendo sua entrada autorizada por alguém que ele identificou como "seu Jair". Era 14 de março de 2018, dia das execuções. E contou que, depois que teve a entrada autorizada, Élcio foi à casa do ex-policial e miliciano Ronnie Lessa - acusado de ser o autor dos disparos que matou Marielle e Anderson. Ambos estão presos. No dia da morte de Marielle e Anderson, Bolsonaro não estava no Rio de Janeiro, mas em Brasília, em sessão da Câmara dos Deputados.

Depois, o porteiro mudou o depoimento. Afirmou que havia anotado errado no registro do condomínio a casa para onde Élcio de Queiroz estava indo, marcando a de número 58 (do presidente) no lugar da 66 (de Ronnie). Disse à Polícia Federal que para compensar o erro escrito inventou a história da ligação para o "seu Jair".

Em 30 de outubro de 2019, o então ministro da Justiça, Sergio Moro, pediu à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da República que investigassem o porteiro após o depoimento que ele deu à Polícia Civil. A oposição no Congresso e juristas avaliaram que ele estava usando seu cargo para o benefício do presidente da República no que foi considerado uma intimidação da testemunha de um caso sob investigação.

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