Caminhando e cantando. Mas ele parou de caminhar e de cantar. O mundo foi rodando nas patas do seu cavalo. Não roda mais. O cipó de aroeira já não volta mais no lombo de quem mandou dar. E assim, não mais indo e nem vindo, Geraldo Pedrosa de Araújo Dias, ou simplesmente Geraldo Vandré, chegou neste sábado, 12 de setembro, aos 85 anos de idade.
Não
queira reencontrar Vandré, ele não quer ser mais encontrado nem consigo mesmo.
De perseguido da Ditadura, virou fã da Força Aérea, ao ponto de até compor uma
música em homenagem à FAB – Fabiana. Bem, seja como for, a verdade é que Vandré
já tem seu nome eternizado na Música Popular Brasileira. Que Deus ilumine este
gênio, que continua gênio apesar de adormecido.
Comentários
Olha só. Estive no show de Joan Baez, no Teatro Bradesco, em São Paulo, em março de 2014. Shows da turnê dos 50 anos de carreira, onde para surpresa de todos, aparece Geraldo Vandré, no palco. Não canta, mas declama um poema para a cidade de São Paulo. Também descobri que Vandré mora no Edifício Virgínia (de 1951-1952), na Rua Martins Fontes no centro de São Paulo, projetado pelo arquiteto José Augusto Bellucci (o mesmo da nossa Catedral).
Estive ouvindo o álbum dele que mais gosto: Canto Geral (1965) mas atualíssimo.
Grande Abraço!!!!