Num país de tamanha desigualdade social como o Brasil, a população pobre
precisa sim de políticas compensatórias. Mas os programas de combate à fome não
podem ser eleitoreiros como este Auxílio Brasil. Precisam ser transformados em
políticas sociais permanentes e de estado, como tem sido o Bolsa Família, que
completou 18 anos. Independente de quem seja o governante de plantão, o BF
deveria seguir em frente, paralelamente a políticas estruturantes de combate à
miséria, que a gente vê crescer de forma assustadora no país.
Tudo piora quando se tem um presidente totalmente alheio ao sofrimento
da população. Lendo mal os textos que sua assessoria produz e falando de
soquinho, como um boneco manipulado por um ventríloquo de péssima técnica vocal
, Bolsonaro tem um discurso que soa mais falso do que nota de R$ 3,00. É em
cima dessa fragilidade intelectual (e moral) que o Centrão nada de braçada e
seus líderes Arthur Lira, Ricardo Barros, Ciro Nogueira e Valdemar Costa Neto
deitam e rolam, enquanto o país caminha célere rumo ao abismo.
Comentários