Um presidente da república pode e deve ter sua
fé. Não importa a que religião pertença, manifestar sua religiosidade é seu
direito enquanto cidadão. Mas quando o que está em debate são assuntos de
estado, misturar política com religião não é de bom tom. Bolsonaro tem feito
isso permanentemente, e com o agravante da contradição extrema. Na medida em
que se declara evangélico, para consolidar a conquista dos votos que teve nesse
meio, ele desagrada outras religiões. E aí, para fazer média com os católicos,
por exemplo, exalta a Virgem Maria, colocando-se como fruto daquilo que o
professor e filósofo Roberto Romano chama de “um milagre mariano”.
Por falta de tempo parei de atualizar este blog. Agora estou no blogdomessias.com.br que atualizo diariamente. Te espero lá.
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