O prefeito Silvio Barros voltou ao PP dizendo que rejeitou o PMDB. Na verdade, ele saiu do partido do Severino Cavalcanti por orientação do irmão Ricardo, que almejava incorporar o PMDB ao seu patrimônio partidário para 2008. Não conseguiu, e diante da total falta de outras alternativas, fez meia volta, volver.
O presidente do PMDB, Umberto Crispim, matou a charada, comparando o desdém do prefeito à raposa da fábula. Seguinte:"Uma raposa faminta entrou num terreno onde havia uma parreira, cheia de uvas maduras, cujos cachos se penduravam, muito alto, em cima de sua cabeça. A raposa não podia resistir à tentação de chupar aquelas uvas mas,por mais que pulasse, não conseguia abocanhá-las. Cansada de pular, olhou mais uma vez os apetitosos cachos e disse:
- Estão verdes . . .
A propósito dessa atrapalhada incursão pelo espectro partidário, o prefeito disse ao se desfiliar do PP, uma das frases mais desparatadas do ano:" Sem estar sob o manto de uma bandeira partidária, terei mais facilidade para administrar e conquistar recursos para Maringá" . Quer coisa mais paradoxal? Alguém já ouviu falar em democracia sem partidos? Bem ou mal, temos partidos e o que o prefeito de Maringá fez foi um desrespeito à instituição partidária como um todo.
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