Privatizar, terceirizar. Tudo tem a ver com o estado gerencial implantado no curto período Fernando Collor. Prefeito na época, Ricardo Barros mostrava-se fã de carteirinha do presidente e, bem mais realista do que o rei, tinha verdadeira obsessão pela entrega da coisa pública à gestão privada.
Lembremos das desastrosas escolas cooperativas e da terceirização da coleta de lixo, que gerou uma dívida enorme para o município. Silvio II vai na mesma linha.
Se depender dele, privatiza tudo, passa toda a responsabilidade da gestão pública para o setor empresarial. Agora, por exemplo, está em vias de terceirizar o Parque do Ingá. A estratégia é sempre a mesma: primeiro sucatear e degradar para depois entregar, sem maiores reações da sociedade.
Só lembrando que terceirizar serviços e bens públicos sempre termina mal para o erário. Lembremos alguns exemplos locais mal sucedidos: Sotecol e Escolas Cooperativas (gestão Ricardo Barros); Monreal e Parquímetros (gestão Jairo Gianoto).
Quanto ao Parque do Ingá, que sempre funcionou bem, a área foi totalmente abandonada nos últimos dois anos e meio. Seria o caso de perguntar: o que está sendo feito com o ICMS ecológico que o município recebe? Não tenho conhecimento dos valores, mas sei que é uma grana razoável.
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