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A dor do amigo Ganchão

Sei que não há palavras neste momento que possa atenuar a dor de um pai que perde um filho tragicamente. Mas junto-me ao grande número de amigos que estão neste momento, lamentando e sofrendo com a tragédia que se abateu sobre o casal José-Vivian Maschio, jornalistas da melhor qualidade, que há anos atuam em Londrina. Ganchão, como é conhecido o José, trabalhou comigo na TV Cultura na década de 80. Atualmente é um dos mais respeitados correspondentes da Folha de São Paulo.

A última vez que estive com ele, foi no ano passado, quando foi destacado para fazer uma entrevista de página inteira com o governador Roberto Requião, aqui em Maringá. "Ganchão" estava de licença, se recompondo do trauma que sofrera com a cobertura jornalística do resgate das vítimas do desesastre da Gol.
Antes de começar a entrevista com o governador, tomamos um café no Aeroporto e ele me falou do Felipo com a habitual corujisse.Felipo morreu sábado em acidente de carro. Que Deus conforte os queridos amigos.
Aproveito para postar aqui um comentário do jornalista Luiz Carlos Rizzo e sua esposa Cristina, que também perderam um filho em acidente de carro:

"Somente Deus para dar o consolo. Passamos por isto também em outubro de 2001.
Estamos, desde já, orando pela família porque os filhos podem ser comparados à menina dos olhos.
Podem tocar em qualquer parte de nossa vida, mas quando a menina dos olhos é atingida, a dor é profunda, dilacera, deixa feridas, marcas e morremos um pouco. Ou muito a partir do acontecido.

solidariamente, rizzo e cristina"

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