"Assistindo uma palestra promovida pelo LEAP, proferida pela arquiteta Sônia Marques Ph.D, da Universidade Federal de Natal, descobri onde o autor da antiga rodoviária de Maringá, Gelson E. Gubert, se inspirou para realizar seu projeto, em 1960.
Os volumes cúbicos, emoldurados pelos arcos que sustentam a marquise têm raízes num dos projetos de Le Corbusier (1887-1965), o Palácio dos Soviets (1930), em Moscou, jamais construído, mas uma referência para muitas obras que foram erguidas depois, por outros. Corbusier é um dos expoentes da arquitetura moderna que influenciou várias gerações de arquitetos brasileiros, entre eles, Niemeyer e Lúcio Costa".
. De Valter Dubiela , no Factorama.
Meu comentário: Interessante observar as curvas livres que a rodoviária velha de Maringá tem, bem dentro da concepção do Niemeyer e, pelo jeito, do seu inspirador Le Corbusier.
Acho que o texto do Valter no Factorama, traz uma grande contribuição ao debate sobre o valor arquitetônico da rodoviária velha, que o prefeito Silvio Barros II quer derrubar de todo jeito.
Cada vez me convenço mais de que colocar aquele prédio "na chon" será um crime contra o patrimônio histórico da cidade, que já é tão pequeno.
Aproveitando o gancho do excelente artigo do Valter Dubiela, que não conheço, mas gostaria de conhecer, resgato aqui a ecência da concepção da maior referência da arquitetura brasileira em todos os tempos, Oscar Niemeyer:"Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país. No curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein."
. Peguei a foto no blog do Rigon
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