Como será a participação do PTB nas eleições municipais de 2008 não se sabe ainda. O que se sabe é que se depender da nova executiva, costurada ontem pelo vice-presidente nacional , Flávio Martinez, o Partido Trabalhista Brasileiro em Maringá estará fora do "condomínio" que o deputado federal Ricardo Barros tenta formar para viabilizar a reeleição do irmão Silvio. A presidência ficou com o jornalista Domingos Trevizan (anti-Barros confesso) e a vice, com o empresário Amaury Meneguetti, um ex-aliado que não quer nem ouvir falar em voltar ao clã, do qual já se desgarraram também Miro Falkemback, Willie Taguchi, e aliados mais recentes, como Luiz Nishimori. O radialista Nelson Tenório, que já foi da cozinha de Ricardo, é outro que não quer nem ouvir falar no ricardismo. Até escreveu um livro, detonando o ex-líder, classificado por todos quantos por sua liderança passaram, de "seca pimenteira" . Quando me presenteou com um exemplar, Tenório definiu Ricardo Barros com esta frase:"Ele não tem amigos e nem aliados, tem interesses e interessados".
Sérgio Moro deu entrevista à CNN e mostrou-se despreparado e por fora de tudo quando foi instado sobre problemas sociais. Não consegue se aprofundar em nada, não vai além do senso comum, seja qual for o tema abordado. Ele só não é tão raso quanto seu ex-chefe Bolsonaro, mas consegue ser pior do que o cabo Daciolo. O papo do ex-juiz tem a profundidade de um pires. Essa é a terceira via que a Globo e certos setores da elite e da classe média metida a besta defendem?
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