Há 60 anos o Partido Colorado domina o Paraguai. A oposição jamais teve chance. Até que tentou alguns anos atrás com Domingos Laino . Agora, a oposição pode desbancar esse longo período, que não vive mais sob ditadura, mas ainda caminha sobre a sombra do general Stroessner.
Dom Fernando Lugo (bispo licenciado) é o favorido para as eleições de abril próximo. De família humilde, foi perseguido pelo ditador Alfredo, junto com seu pai que foi preso 20 vezes. Ordenou-se padre aos 27 anos e agora, aos 56, decidiu entrar na luta para tentar mudar a história do país. Uma história sofrida que vem lá do século XIX, quando a República Paraguaia foi liquidada pela tríplice aliança (Brasil, Argentina e Uruguai).
Claro, Dom Fernando Lugo não pretende ser um novo Solano Lopes, mas promete lutar para resgatar a dignidade perdida há mais de um século. A vitória dele pode significar a consolidação de uma tendência esquerdizante do Continente Sul Americano. Tendência que se manifesta , ainda que timidamente, com as eleições de Lula (Brasil), Chaves (Venezuela ), Evo Morales (Bolívia) e Michele Bachelet (Chile). Trata-se de uma esquerda nacionalista meio atrapalhada,é bem verdade, mas bonita de se ver que, certamente, Bolívar assinaria embaixo.
Dom Fernando Lugo (bispo licenciado) é o favorido para as eleições de abril próximo. De família humilde, foi perseguido pelo ditador Alfredo, junto com seu pai que foi preso 20 vezes. Ordenou-se padre aos 27 anos e agora, aos 56, decidiu entrar na luta para tentar mudar a história do país. Uma história sofrida que vem lá do século XIX, quando a República Paraguaia foi liquidada pela tríplice aliança (Brasil, Argentina e Uruguai).
Claro, Dom Fernando Lugo não pretende ser um novo Solano Lopes, mas promete lutar para resgatar a dignidade perdida há mais de um século. A vitória dele pode significar a consolidação de uma tendência esquerdizante do Continente Sul Americano. Tendência que se manifesta , ainda que timidamente, com as eleições de Lula (Brasil), Chaves (Venezuela ), Evo Morales (Bolívia) e Michele Bachelet (Chile). Trata-se de uma esquerda nacionalista meio atrapalhada,é bem verdade, mas bonita de se ver que, certamente, Bolívar assinaria embaixo.
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