Estou chegando agora do Hospital Municipal, superlotado como tem estado quase todos os dias. Os pouquíssimos médicos, enfermeiros e atendentes que trabalham lá estão se vendo loucos pra dar conta de tanta gente. A maioria dos pacientes, pelo que deu pra perceber, nem deveria estar alí. Está porque os postinhos, carentes de médicos, atendem pessimamente. Não há resolutividade quase nenhuma nas unidades básicas e o HM acaba sendo o desaguadouro dessa incompetência crônica, enquanto o HU, de média e alta complexidade, recebe as emergências que a rede privada, porém conveniada, deixa de atender. Enfim, a saúde pública em Maringá está em estado de absoluito caos. O descaso é visível, já a partir dos postinhos, onde se destacam os quadros com a foto do prefeito e a mensagem "Missão". e em tudo que é porta, aquele laço cor de rosa que simboliza o combate a Aids, e que em Maringá soa como propaganda subliminar da deputada Cida Borghetti. No dia nacional de combate HIV a deputada liderou uma campanha de distribuição dos lacinhos cor de rosa, meritória diga-se de passagem, mas
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
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