Pular para o conteúdo principal

Fundador da revista Piauí traça um perfil , a partir dos fatos, do prazer que a morte proporciona a bolsonaro



O comportamento do presidente diante da pandemia chega a ser assustador, constata João Moreira Salles..



Enfim, apareceu alguém para fazer uma radiografia da personalidade mórbida do presidente do Brasil. O documentarista e fundador da revista Piauí, João Moreira Salles,  não tem dúvida de que Bolsonaro sente um certo prazer orgástico com a morte, parece gozar com a perspectiva de um genocídio no país. É pavoroso sim, mas observe bem o relato de Salles sobre o comportamento do “mito” e fique indiferente se for capaz:

“Sem dúvida que certas formas de morrer o excitam, enquanto outras o deixam frio. Qualquer antologia das frases que notabilizaram Bolsonaro terá cheiro de sangue e morte. Estupro, tortura, fuzil, exterminou, morra, morrido, matando, pavor, Ustra. Essas são algumas palavras-chave que dão sentido às citações mais conhecidas do presidente. Sem elas, as frases se desfariam. É o sofrimento do outro que as organiza”.
“Seria impossível não reparar no óbvio: em nenhum momento da tragédia da pandemia o presidente articulou uma frase de pesar verdadeiro. Não houve nem esforço de marketing político para demonstrar que se compadecia dos que estavam sofrendo. O presidente é honesto. Uma das frases mais sinceras da história política brasileira é a breve: “E daí?” Há muitas outras – “Eu não sou coveiro”, “Quer que eu faça o quê?”, “É o destino de cada um” –, mas nenhuma tem a concisão aforística de “E daí?”. Nenhum substantivo, nenhum adjetivo, nenhum verbo. Os mortos, os doentes, os que perderam pais, mães, filhos e amigos, os que diariamente vão para a linha de frente salvar vidas – uma locução adverbial de quatro letras dá conta de tudo que o presidente tem a lhes dizer.
Não todo o Brasil, nem mesmo a maioria do Brasil (uma esperança), mas um pedaço significativo do Brasil é como Bolsonaro. Violento, racista, misógino, homofóbico, inculto, indiferente. Perverso”.

Comentários

Anônimo disse…
Bolsonaro ama a morte igual seus seguidores evangélicos(fariseus), católicos carismáticos, milicos, milicianos....
Ivan disse…
FORA BOLSONARO, IMPEACHMENT JÁ, FORA BOLSONARO, IMPEACHMENT JÁ, FORA BOLSONARO, IMPEACHMENT JÁ, FORA BOLSONARO, IMPEACHMENT JÁ, FORA BOLSONARO, IMPEACHMENT JÁ. Vamos lá, povo do bem, gente que quer o melhor para Brasil, gente que não aguenta mais tanto DESgoverno, tanta irresponsabilidade, tanta arbitrariedade, tantas agressões ao que é certo. Povo Brasileiro, que é livre e independente, entre nessa corrente para se libertar desse mal. Fora Bolsonaro, impeachment já! Ou Interdição Já, motivada por Insanidade Mental Grave.
JC Cecilio disse…
Ótimo texto que define este verme e seus parasitas. Até quando vai matar nossa gente? Nojo!
Rui disse…
Definitivamente, o satanás do dinheiro está no comando. Deus está no Vietnã,com 100 mihões de habitantes e não houve uma única morte por Covid-19.
Lucio disse…
Bolsonaro vai fazer uma festa quando chegar aos 100 mil brasileiros mortos, ele é do demônio, aqui quem vai fazer festa é o pastor falso cristão Rogerio Calazans, ele adora a morte, ele adora satanás.
Anônimo disse…
A morte o excita. Não existe bolsonarismo, apenas bolsonaristas. Bolsonarismo implicaria um conjunto coerente de ideias e uma visão de mundo articulada. Bolsonaro investe mais em atos de destruição, não em visões de futuro. No campo propositivo, todas as suas ideias são tomadas de empréstimo. O liberalismo econômico foi o cavalo que passou selado num momento em que as elites econômicas desembarcavam da sociedade com o petismo. O lavajatismo serviu para fisgar o velho udenismo das classes médias locais. Os pobres estavam com os evangélicos, e Bolsonaro logo se fez batizar no Rio Jordão. Esse é o liberalismo de um nostálgico do intervencionismo da ditadura; o moralismo de quem declara afinidade com milicianos que vivem de extorsão e arreglos com o crime; o conservadorismo cristão do homem de 52 anos que no terceiro casamento esposa a moça de 25.”

Postagens mais visitadas deste blog

Começou mal,muito mal

   Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira   no Juvevê   foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.  

Demora, mas chega...

 Estou ansioso pelo blog, que está demorando por conta da demanda de trabalho da equipe que está montando. Hoje recebi a notícia de que está sendo finalizado e entra no ar ainda esta semana. Pretendo atualizá-lo o tempo todo - de manhã, de tarde e de noite.