Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
MESSIAS MENDES - Informação e análise, com o máximo de isenção e imparcialidade. Meu compromisso? É nunca afrontar a realidade dos fatos.
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Na hora em que o mundo vê escalarem as mortes por Covid-19 e que, depois do apagão dos dados do Ministério da Saúde, também aqui volta a crescer o número de casos e de mortes, ele diz que “agora tem conversinha de segunda onda. Tem que enfrentar se tiver, porque se quebrar de vez a economia, seremos um país de miseráveis.”.
Anteontem, seríamos “um país de maricas”, agora seremos “maricas miseráveis”.
Só mesmo um ser absolutamente vil pode fazer este tipo de evacuação verbal sobre algo que está matando, todo dia, 10 mil seres humanos e infectou 53 milhões de pessoas.
Daqui a pouco saem os casos e mortes aqui, no Brasil e, se os computadores marotos do Ministério da Saúde não estiverem entalados, teremos mais 500 ou 600 mortos, talvez mais.
Pois isso é “conversinha” de “maricas”, Bolsonaro?
Logo ele, valentão de meia-tigela que fica brincando de dizer que vai fazer os EUA sentirem o “cheiro de pólvora”?
Que vergonha para o Brasil ter um presidente que se presta a isso e, pior, ter Forças Armadas que lhe servem, fingindo que não, de cúmplices desta monstruosidade.