Eis que Israel parte para um novo
massacre do povo palestino.
E cadê os líderes mundiais?
Em 1948 o povo palestino foi expulso
do seu território por conta da criação de Israel, o estado judeu. Desde então,
aquela região do Oriente Médio nunca mais foi a mesma. O massacre que se repete
agora na faixa de Gaza é uma carnificina que o mundo todo repudia. Mas só
repudia, sem que nada façam as lideranças das grandes potências.
O povo palestino, que até hoje tenta
viver em um estado próprio, segue sendo massacrado, em mais um momento de
verdadeira Nakba, que significa catástrofe.
Vamos e venhamos: os Estados Unidos,
que sempre apoiaram Israel não param de colocar lenha na fogueira. Se bem me
lembro, só teve um presidente americano nas últimas décadas que tentou
pacificar a região. Foi o democrata Jimmy Carter, que selou dois acordos de paz
com o presidente do Egito Anwar Sadat e o primeiro ministro de Israel ,
Menachem Begin.
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Só uma coisa interessa aos norte americanos e aos sionistas (judeus): Sua supremacia, a qualquer custo. E para isso, destrói-se tudo e todos ao seu caminho. Dane-se o mundo, dane-se a vida. Guerra, Guerra e Guerra.
Enquanto escrevemos, muitos palestinos e palestinas são assassinados, feridos e expulsos dos seus lares, impedidos de professar sua fé, cristã ou islâmica, pela tragédia que espelha o avanço da judaização de Jerusalém, bem como pelo projeto sionista-colonialista, um verdadeiro retrocesso civilizatório e humanitário.
A autoproclamação de Israel, na tarde de 14 de maio de 1948, marca o início de uma trajetória política genocida de Israel. No primeiro dia após a autodeclaração, 15 de maio de 1948, iniciou-se a Nakba, parte do plano de limpeza étnica e sua principal estratégia de colonização, perpetrado pelo sionismo contra a população Palestina.
A tão sonhada paz pressupõe a observância e o cumprimento de tratados internacionais, que desde 1948 previram a criação de dois Estados Nacionais soberanos, um Palestino e um Israelense. Mas o que se pode verificar nessas mais de sete décadas foi a negação, por parte de Israel, de todos os acordos firmados após a Resolução da ONU que possibilitou a criação de seu Estado.
A marca deste Estado, desde então, é a do Apartheid, expresso na ampliação dos assentamentos, nas medidas de controle de circulação, nos checkpoints, na destruição de casas e oliveiras milenares palestinas, na inviabilização econômica, no controle hídrico e na tentativa de apagamento cultural
A escalada de violência gerada pelas tentativas de despejo levaram ao disparo de misseis da Faixa de Gaza que foram respondidos de forma desproporcional pelo exército de Israel e causaram 24 mortes, nove crianças entre elas, após uma noite de ataques contra Gaza.
O povo palestino tem sofrido todos os tipos de violências pelas forças da ocupação israelense, com o aprisionamento injusto de mais de 4500 cidadãos, entre eles menores, mulheres, doentes e prisioneiros que passaram 40 anos na prisão injustamente, diariamente humilhados e torturados pelas forças de segurança.
O confisco de terras e as construções de unidades habitacionais ilegais em propriedades palestinas impedem o direito de ir e vir e negam direitos inalienáveis do povo palestino, como o direito de retorno, o direito de autodeterminação, ao exercício da própria religião nos espaços sagrados da cidade de Jerusalém, demolindo casas e expulsando os residentes palestinos.
Israel sempre foi condenado pelos seus crimes praticados contra os palestinos nos territórios ocupados, e recentemente, o Corte Criminal Internacional decidiu abrir uma investigação de crimes contra esse Estado no território ocupado em 1967, comprovando o fato de que os palestinos são vítimas de políticas agressivas praticadas pelo exercito de Israel.