Enquanto a política de preços dos
combustíveis estiver atrelada ao dólar e à cotação internacional do petróleo,
vai ser um susto a cada semana. E até os ignorantes como Bolsonaro, o
incompetente, sabem que a alta da gasolina e do diesel impactam diretamente em
todos os demais preços, desde o arroz até a geladeira e o fogão.
Mas quem disse que o governo tem
coragem, ou vontade, de alterar isso? Não tem não. Lula já disse que fará o
desatrelamento, pois o Brasil é autossuficiente em petróleo. Extrai ,mais de 2
milhões de barris por dia.
É boom a gente nunca esquecer disso:
quando no governo Temer , Pedro Parente começou com essa política de preços
suicida (aprofundada por Bolsonaro) , as refinarias brasileiras foram sendo
desativadas e o país passou a exportar petróleo e importar derivados. Hoje,
nossa capacidade de refino é mínima e parte da gasolina e do diesel que
consumismos vem dos Estados Unidos. É mole ou quer mais?
Comentários
O preço do petróleo, em um ano, mais que dobrou: passou de US$ 36, em 30/10/2020) para US$ 83, hoje. Alta de 138%, o que dispensa comentários.
Como o dólar, naquela data, estava mais ou menos o valor atual (embora tenha tido um 2° trimestre de baixa).
A gasolina, em média, custava R$ 4,59 nos postos e. estimando um preço médio agora, em R$ 7 (é um pouco menos que isso) soma um alta, na bomba, de 52%, na média.
Mas o aumento nas refinarias, embora a Petrobras esquive-se de responsabilidade , subiu muito mais: em outubro de 2020 era de R$ 1,6543, em média; agora, é de R$ 3,19. Aumento, pois, de 94,15%, aproximadamente o mesmo registrado pelo barril de petróleo, com dólar de igual valor.
Diante destas cifras, evidencia-se o ridículo de culpar os impostos pela elevação dos preços, até porque seu valor é reflexo do produto e dos serviços a seu preço adicionados.