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O passado te condena

"Se a conclusão do parágrafo precedente não fosse correta, e se a licitação fosse mesmo dispensável, ou inexigível, no caso em exame, ainda assim o pagamento feito à Aeroservice consistiu em ato ímprobo e lesivo ao patrimônio público. É que a Aeroservice não prestou nenhum serviço ao município, ou ao Saop, ou seja, não cumpriu qualquer das prestações prometidas no contrato questionado. Recebeu, pois, dinheiro em troca de nada, em troca de serviço nenhum. Os réus dizem que a Aeroservice foi remunerada por serviços efetivamente prestados. Ora, a Aeroservice foi contratada para serviços de planejamento, gerenciamento e fiscalização da obra. Como nenhuma parte da obra foi executada, certamente a Aeroservice não gerenciou nem fiscalizou obra alguma. Isso é, aliás, admitido, ainda que com relutância, e nas entrelinhas, pelos réus. Mesmo porque contra fatos não valem argumentos".

. Trecho da sentença do juiz Alberto Marques dos Santos, da 4ª Vara Cível, que julgou o caso Aeroservice. Vale a lembrança de que o Hospital Metropolitano seria construído no Jardim Alvorada, mas devido às ilegalidades denunciadas na época, não saiu do chão. Anos mais tarde, o prefeito Jairo Gianoto aproveitou o mesmo projeto, a mesma licitação e fez o Hospital Municipal, do outro lado da cidade. Diga-se a bem do resgate histórico, que estão na origem desse projeto do Metropolitano as investigações iniciadas pelo Ministério Público contra Gianoto. O escândalo Jairo-Paolich começou quando o Conselho Municipal de Saúde questionou o Secretário de Saúde da época sobre o sumiço de R$ 1 milhão do SUS. O dinheiro, teria explicado o secretário, foi usado nas obras do Hospital Municipal. Não podia, pois era verba carimbada do Sistema Único para a assistência médica.Foi exatamente naquele momento que começou aparecer a ponta do icebeg.

Comentários

Anônimo disse…
MESSIAS ALGUEM COMENTOU NO NOTICIAS DA PROVINCIA QUE VOCE NÃO TRABALHA.
COLOQUE AÍ QUAL O SEU ENDEREÇO COMERCIAL.
ONDE VOCE TRABALHA??

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