Na inauguração de 71 casas da Cohapar hoje à tarde nos fundos do Conjunto Madri, o prefeito em exercício Roberto Pupim arrolou números que provocou olhares irônicos na platéia que se abrigava do Sol embaixo de toldos. Nas contas dele, a administração Silvio-Pupuim chegará logo a cerca de 3 mil casas. Pelas ionformações que se tem, não chega a 100 até agora, porque dos conjuntos inaugurados neste ano eleitoral, boa parte deles já estava começado em 2004, como era o caso do Vilajo Treviso.
O presidente da Cohapar, Rafael Greca, disse em sua fala que construiu 35 mil casas quando foi prefeito de Curitiba. Um funcionário antigo da cooperativa confirmou o feito.
Bom de oratória, discurso bíblico com tom de sacerdote, Greca começou pedindo que todos ouvissem com atenção a música da família, do padre Zezinho, interpretada, ao que parece, pela cantora Joana.
Depois aconselhou os donos das casas que estavam sendo entregues, que não se endividassem, que não levassem para o novo lar, móveis muito velhos e trastes. Terminado o discurso, uma senhora brincou com a amiga:"Gostei da parte que ele mandou a gente se desfazer dos trastes. Pensei no meu marido".
Sobre o conjunto habitacional , as casas são de bom padrão, mas fica numa baixada e sem um palmo de asfalto e nem calçada. É terrão do bravo e na rua central um cascalho, que os engenheiros preferem chamar de pavimento primário.
Perguntei a quem caberia a infra-estrutura do conjunto e um funcionário da Cohapar disse que era da prefeitura. O convênio com o estado prevê doação do terreno pelo municípío e o pavimento, que pode ser asfalto ou o primário (cascalhamento).
As prestações são pequenas e o mutuário fica com a casa quitada em seis anos, caso não atrase as prestações. Até aí, ótimo. Mas condições adequadas de moradia não se resumem a uma boa casa. Infra-estrutura para o bairro é fundamental. Portanto, as casas da parceria Cohapar-adminsitração cidadã, carecem do fundamental.
O presidente da Cohapar, Rafael Greca, disse em sua fala que construiu 35 mil casas quando foi prefeito de Curitiba. Um funcionário antigo da cooperativa confirmou o feito.
Bom de oratória, discurso bíblico com tom de sacerdote, Greca começou pedindo que todos ouvissem com atenção a música da família, do padre Zezinho, interpretada, ao que parece, pela cantora Joana.
Depois aconselhou os donos das casas que estavam sendo entregues, que não se endividassem, que não levassem para o novo lar, móveis muito velhos e trastes. Terminado o discurso, uma senhora brincou com a amiga:"Gostei da parte que ele mandou a gente se desfazer dos trastes. Pensei no meu marido".
Sobre o conjunto habitacional , as casas são de bom padrão, mas fica numa baixada e sem um palmo de asfalto e nem calçada. É terrão do bravo e na rua central um cascalho, que os engenheiros preferem chamar de pavimento primário.
Perguntei a quem caberia a infra-estrutura do conjunto e um funcionário da Cohapar disse que era da prefeitura. O convênio com o estado prevê doação do terreno pelo municípío e o pavimento, que pode ser asfalto ou o primário (cascalhamento).
As prestações são pequenas e o mutuário fica com a casa quitada em seis anos, caso não atrase as prestações. Até aí, ótimo. Mas condições adequadas de moradia não se resumem a uma boa casa. Infra-estrutura para o bairro é fundamental. Portanto, as casas da parceria Cohapar-adminsitração cidadã, carecem do fundamental.
Comentários
Ronaldo Ramos
Secretário do Seduh
Adm. do PT
Ronaldo Ramos
Ex-Secretario do Seduh