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Ultrassonografia de um desmonte criminoso


Aloysio Biondi, um dos jornalistas econômicos mais sérios que pisou na terra brasílis está fazendo muita falta. Ele deixou uma obra que vale a pena ser lida por todos os brasileiros politicamente corretos. Faz uma ultrassonografia das ações desputorada do governo FHC, que culiminaram na entrega de patrimônios nacionais valiosíssimos ao grande capital, caso, por exemplo, da Vale do Rio Doce e da telefonia.
O livro chama-se BRASIL PRIVARIZADO - Um balanço do Desmonte do Estado. Depois de ler, talvez o caro leitor precise tomar um engov, mas vale a pena sacrificar o estômago, porque este é o tipo de enguio que leva, inevitavelmente, à tomada de consciência.
Biondi mostrou neste livro "porque é tão fácil as privatizadas lucrarem". Revelou ainda a estratégia usada para desmoralizar os bancos estatais, vendidos a preços de banana para os grandes bancos privados, como ocorreu com o nosso Banestado, dado de presente ao Itaú.
Lembro a propósito que, quando eu estava na presidência da Seccional do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná, tive a honra de trazer Biondi para uma palestra em Maringá, em parceria com a OAB, então presidida pelo Lélis Vieira. Aliás, essa parceria com a Ordem dos Advogados nos levou a promover também uma histórica palestra sobre ética no jornalismo, com Carlos Heitor Cony. Mas , me atendo à fala de Aloysio Biondi, para um auditório da OAB lotado,lembro que ele já alertava para o crime de lesapátria que significava a privataria.

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema