"Viajei de ônibus no fim de semana. Fui de Maringá à Astorga numa circular da Viação Garcia. E vice e versa. Adivinha quanto paguei de passagem? Só R$ 3,50. Isso mesmo. Só R$ 3,50. E são quase 50 quilômetros de trajeto. Não existe alguma coisa errada com o transporte coletivo aqui em Maringá?".
. Do blog do Lauro Barbosa
PS: A passagem para Santa Fé e Munhoz de Mello é um pouco mais cara, em torno de R$ 4,50. Era R$ 11,00 até a Coordenação da Região Metropolitana, ainda no tempo do João Ivo, conseguir substituir as linhas regulares pelo ônibus metropolitano.Quanto ao preço em Maringá, realmente é muito caro. Principalmente se considerarmos que a cidade é plana, reduzindo o consumo de combustível e o desgaste dos carros; considerando ainda as receitas que a empresa tem com as propagandas nos ônibus (bus-door) e o fato de que este é um dos poucos negócios do mundo que o usuário paga antes de usar. O cara carrega o cartão, o dinheiro entra no caixa e ele vai usar os créditos ao longo do mês. Em muitos casos, há perdas e quebra dos cartões, com a consequente perda também, dos créditos. Mas claro, o usuário perde mas o dinheiro já entrou no caixa da TCCC. Some-se a tudo isso, Lauro , o fato de que não consta que a empresa tenha pago luvas ao munuicípio por cada ônibus adquirido. As luvas são obrigatórias por lei federal. É pagamento antecipado pelo uso da malha viária, cuja manutenção custa caro ao bolso do contribuinte. E mais: o tempo de vida útil de um ônibus numa cidade acidentada, como Londrina, por exemplo, deve ser em torno de 8 anos. Em Maringá passa de 15. Não pára por aí: findo o prazo de vida útil, o ônibus, já está pago pela população e deve ser entregue ao município, pois passa a ser um bem público. Isso acontece em Maringá?
Por tudo isso é que a Câmara Municipal negligencia seu papel de poder fiscalizador, quando não exige mais transparência na planilha de custos do sistema de transporte coletivo urbano da cidade.
A vereadora Marly, que há anos coloca o dedo nessa ferida, deve saber de cor e salteado dessas coisas.Então, Lauro, que tal a Marly, com a ajuda dos outros quatro que não vestem a camisa do Amém F.C , retomar essa discussão?
Acompanhei de perto o trabalho do João Ivo para implantar o passe integrado entre Maringá, Sarandi e Paiçandu. A resistência da empresa sempre foi grande e ela se fortaleceu de maneira descomunal quando o prefeito Silvio Barros II chamou pra sim a responsabilidade de abortar o projeto que já estava para decisão do Estado. O governador Requião, por meio da Secretaria Estadual dos Transportes chegou a propor um convênio com os tres municípíos para a criação de um conselho metropolitano de transportes que se encarregaria da implantação do passe integrado entre os tres municípios conurbados da Região Metropolitana de Maringá.
Até agora todo o trabalho feito pela RM deu em nada, porque não é de interesse da empresa e muito menos do gestor público da nossa cidade.
Claro, mais dia, menos dia essa integração se dará, porque afinal a ligação entre os três perímetros urbanos torna a integração do passe irreversível. Mas que não há vontade política para integrar, isso não há mesmo. Não me perguntem porque.
. Do blog do Lauro Barbosa
PS: A passagem para Santa Fé e Munhoz de Mello é um pouco mais cara, em torno de R$ 4,50. Era R$ 11,00 até a Coordenação da Região Metropolitana, ainda no tempo do João Ivo, conseguir substituir as linhas regulares pelo ônibus metropolitano.Quanto ao preço em Maringá, realmente é muito caro. Principalmente se considerarmos que a cidade é plana, reduzindo o consumo de combustível e o desgaste dos carros; considerando ainda as receitas que a empresa tem com as propagandas nos ônibus (bus-door) e o fato de que este é um dos poucos negócios do mundo que o usuário paga antes de usar. O cara carrega o cartão, o dinheiro entra no caixa e ele vai usar os créditos ao longo do mês. Em muitos casos, há perdas e quebra dos cartões, com a consequente perda também, dos créditos. Mas claro, o usuário perde mas o dinheiro já entrou no caixa da TCCC. Some-se a tudo isso, Lauro , o fato de que não consta que a empresa tenha pago luvas ao munuicípio por cada ônibus adquirido. As luvas são obrigatórias por lei federal. É pagamento antecipado pelo uso da malha viária, cuja manutenção custa caro ao bolso do contribuinte. E mais: o tempo de vida útil de um ônibus numa cidade acidentada, como Londrina, por exemplo, deve ser em torno de 8 anos. Em Maringá passa de 15. Não pára por aí: findo o prazo de vida útil, o ônibus, já está pago pela população e deve ser entregue ao município, pois passa a ser um bem público. Isso acontece em Maringá?
Por tudo isso é que a Câmara Municipal negligencia seu papel de poder fiscalizador, quando não exige mais transparência na planilha de custos do sistema de transporte coletivo urbano da cidade.
A vereadora Marly, que há anos coloca o dedo nessa ferida, deve saber de cor e salteado dessas coisas.Então, Lauro, que tal a Marly, com a ajuda dos outros quatro que não vestem a camisa do Amém F.C , retomar essa discussão?
Acompanhei de perto o trabalho do João Ivo para implantar o passe integrado entre Maringá, Sarandi e Paiçandu. A resistência da empresa sempre foi grande e ela se fortaleceu de maneira descomunal quando o prefeito Silvio Barros II chamou pra sim a responsabilidade de abortar o projeto que já estava para decisão do Estado. O governador Requião, por meio da Secretaria Estadual dos Transportes chegou a propor um convênio com os tres municípíos para a criação de um conselho metropolitano de transportes que se encarregaria da implantação do passe integrado entre os tres municípios conurbados da Região Metropolitana de Maringá.
Até agora todo o trabalho feito pela RM deu em nada, porque não é de interesse da empresa e muito menos do gestor público da nossa cidade.
Claro, mais dia, menos dia essa integração se dará, porque afinal a ligação entre os três perímetros urbanos torna a integração do passe irreversível. Mas que não há vontade política para integrar, isso não há mesmo. Não me perguntem porque.
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