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Maringá sem PAI


Um dos instrumentos mais poderosos (e indispensável) de qualquer plano diretor é o PAI - Plano de Ação de Investimenrtos. É ele que regula, verdadeiramente, a política de ocupação do solo urbano e sobretudo a função social dos vazios. Londrina foi o único grande município do Paraná a contar com um plano diretor regulamentado de conformidade com o que foi discutido nas assembléias que levaram a elaboração do PD. Isso foi feito na segunda gestão Nedson (PT). Em Maringá, a administração petista deixou passar batido a oportunidade de regulamentar o Plano Diretor que elaborou ao longo de quase dois anos de discussão. Terminou o mandato Zé Cláudio/João Ivo e o PD ficou para ser regulamentado pela gestão pepista de Silvio Magalhães Barros II. Houve a regulamentação sim, mas suprimiram instrumentos importantes que, se implementados, teriam disponibilizado muita terra da área urbana para habitação e teriam, enfim, colocado um freio na especulação imobiliária, que hoje joga o preço dos imóveis na cidade lá pra estratosfera.Por exemplo: o imposto progressivo, que Londrina já aplica com rigor e que em Maringá tornou-se apenas um instrumento de retórica política, sem efeito prático nenhum. Coisa pra inglês ver, como se diz lá nas Ilhas Malvinas. Moral da história: Maringá é hoje uma cidade órfã de PAI.

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