23.10.07
LUIZ CARLOS RIZZO
Márcia Andréia do Prado Constantino, 10 anos, raptada, violentada sexualmente, queimada e assassinada com requintes de perversidade na madrugada do último domingo, em Maringá.
Coitada da pequena Márcia: de família pobre, crente, pais humildes e cuja família mora no precário Jardim Independência, em Sarandi.
Ah! Se fosse um empresário da área central a mais nova vítima da violência em Maringá! A História, certamente, seria outra. Assistiríamos pela tv, ouviriamos pelas emissoras de rádio e veríamos nos jornais protestos veementes de lideranças empresariais e de demais entidades de classe.
À esta altura, as lideranças empresariais já teriam clamado por mais policiais e denunciado a precaridade da segurança pública.
Certamente, na última segunda-feira, uma parte do centro de Maringá teria sido interditada para passeata e protestos contra a violência. Até o comércio fecharia por algumas horas. Certeza!
Mas, quem morreu foi a pobre e inocente Márcia, cuja família não tem nenhuma influência - e nem é conhecida - pelos detentores da maior fatia do PIB maringaense.
Que silêncio incômodo é este que paira em segmentos que deveriam se pronunciar por um gesto mínimo de solidaridade?
Pobre Márcia!
Luiz Carlos Rizzo - jornalista em Maringá
. Pinçado do Blog do Rigon
LUIZ CARLOS RIZZO
Márcia Andréia do Prado Constantino, 10 anos, raptada, violentada sexualmente, queimada e assassinada com requintes de perversidade na madrugada do último domingo, em Maringá.
Coitada da pequena Márcia: de família pobre, crente, pais humildes e cuja família mora no precário Jardim Independência, em Sarandi.
Ah! Se fosse um empresário da área central a mais nova vítima da violência em Maringá! A História, certamente, seria outra. Assistiríamos pela tv, ouviriamos pelas emissoras de rádio e veríamos nos jornais protestos veementes de lideranças empresariais e de demais entidades de classe.
À esta altura, as lideranças empresariais já teriam clamado por mais policiais e denunciado a precaridade da segurança pública.
Certamente, na última segunda-feira, uma parte do centro de Maringá teria sido interditada para passeata e protestos contra a violência. Até o comércio fecharia por algumas horas. Certeza!
Mas, quem morreu foi a pobre e inocente Márcia, cuja família não tem nenhuma influência - e nem é conhecida - pelos detentores da maior fatia do PIB maringaense.
Que silêncio incômodo é este que paira em segmentos que deveriam se pronunciar por um gesto mínimo de solidaridade?
Pobre Márcia!
Luiz Carlos Rizzo - jornalista em Maringá
. Pinçado do Blog do Rigon
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