" Eu acho que é uma brecha para a sonegação e exploração de mão-de-obra. Eu, Reiynaldo Carrara, trabalhei uma semana para os terceirizados na substituição de luminárias das escolas municipais de Maringá. Isso foi no mês de junho e até hoje não me deram satisfação e não vi a cor da grana".
Reynaldo Carrara
Servidor Público de Maringá
Meu comentário: Este depoimento está no blog do Sismmar. Aproveito a deixa para assinar embaixo, porque fui vítima de uma empresa dessas, quando trabalhei (terceirizado) como Assessor de Imprensa da Sanepar. A empregadora (conhecida como Mercado) anoiteceu e não amanheceu. Eu e centenas de outros trabalhadores levamos calote. Muitos nem receberam verbas rescisórias e não tinham a quem reclamar, embora em algumas ações trabalhistas a estatal entrou como solidária e acabou pagando a conta. Conheço vários outros casos de calote de prestadoras de serviços na área pública. Lembro também do caso de um jornalista amigo meu que foi assessorar o senador Amir Lando na Previdência Social, quando este foi nomeado ministro no começo do primeiro mandato do presidente Lula. Contratado por uma terceirizada, já que não tinha como entrar na folha de pagamento do Ministério,trabalhou e não viu a cor do dinheiro. Entrou com ação trabalhista e como eu, demandou na justiça contra um fantasma, porque a empresa simplesmente desapareceu e seus proprietários "caparam o gato".
Não é só por isso que tenho sérias restrições à terceirização e privatização da coisa pública. A questão é conceitual, mas esses exemplos isolados servem como reforço de argumento e até, como prova cabal de que a terceirização (ou privatização) na gestão pública, pode significar uma porta aberta para a corrupção.
Reynaldo Carrara
Servidor Público de Maringá
Meu comentário: Este depoimento está no blog do Sismmar. Aproveito a deixa para assinar embaixo, porque fui vítima de uma empresa dessas, quando trabalhei (terceirizado) como Assessor de Imprensa da Sanepar. A empregadora (conhecida como Mercado) anoiteceu e não amanheceu. Eu e centenas de outros trabalhadores levamos calote. Muitos nem receberam verbas rescisórias e não tinham a quem reclamar, embora em algumas ações trabalhistas a estatal entrou como solidária e acabou pagando a conta. Conheço vários outros casos de calote de prestadoras de serviços na área pública. Lembro também do caso de um jornalista amigo meu que foi assessorar o senador Amir Lando na Previdência Social, quando este foi nomeado ministro no começo do primeiro mandato do presidente Lula. Contratado por uma terceirizada, já que não tinha como entrar na folha de pagamento do Ministério,trabalhou e não viu a cor do dinheiro. Entrou com ação trabalhista e como eu, demandou na justiça contra um fantasma, porque a empresa simplesmente desapareceu e seus proprietários "caparam o gato".
Não é só por isso que tenho sérias restrições à terceirização e privatização da coisa pública. A questão é conceitual, mas esses exemplos isolados servem como reforço de argumento e até, como prova cabal de que a terceirização (ou privatização) na gestão pública, pode significar uma porta aberta para a corrupção.
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