A troca de elogios entre o senador Osmar Dias e o governador Orlando Pessuti na abertura da Expoingá hoje à tarde foi qualquer coisa.O gancho para a rasgação de sede foi o fim da multa que o Estado vinha pagando ao tesouro por conta da privatização do Banestado. Em dado momento de seu discurso, Osmar deixou escapar que poderá estar com Pessuti na campanha eleitoral. E mais: que gostaria que isso acontecesse. A leitura a ser feita dessa fala é a seguinte: Osmar estaria propenso a se decidir pela renovação do mandato de senador, fazendo uma tabelinha com Requião e juntos, assegurando as duas cadeiras que estarão em disputa. Seria, inclusive, uma forma de vingança do PT, sobretudo um troco em Gleisi , que não quiz ser vice de Osmar. Nesse quadro, Gleisi teria dificuldades extremas de conquistar a vaga para o Senado. Vingança é um prato que se come pelas beradas.
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
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