Pular para o conteúdo principal

Porque Dilma passou Serra e pode vencer

Trecho de uma entrevista do diretor do Instituto Vox Populi ao twitter do jornalista de O Globo, Ricardo Noblat:

Coimbra – Ela empatou com Serra e tem um espaço de crescimento aberto à frente junto ao eleitorado que está disposto a votar na candidata do Lula.


Noblat – Isso é suficiente para que Dilma se eleja? Serra não tem espaço para crescer?

Coimbra – Serra é conhecido por 80% da população. Tem menos espaço para crescer. Dilma tem crescido tirando intenções de voto dele.


Noblat – A essa altura, quantos porcento das intenções de voto de Dilma resultam de transferência feita por Lula?

Coimbra – Dilma é a candidata dele, de continuidade do que ele representa. Nesse sentido, toda a intenção de voto que tem vem de Lula e do governo.


Noblat – Dilma corre o risco de o eleitor, a certa altura, concluir que votar nela não significa votar em Lula, não é a mesma coisa?

Coimbra – Claro que não é, e o eleitor sabe disso. Quem pensa em votar nela não acha que Lula vai mandar, mas acha que ela preservará o que ele fez.


Noblat – Pelos seus cálculos, quantos por cento a mais de votos Lula ainda poderá repassar para Dilma?

Coimbra – Há ainda cerca de 40% do eleitorado que conhecem mal ou não conhecem Dilma. Ela pode crescer mais 20 pontos nesse segmento.


Noblat – Fernando Henrique Cardoso tira votos de Serra? Ou freia seu crescimento? Há algum tipo de cálculo a esse respeito?

Coimbra – A imagem de FHC é negativa e a maioria das pessoas acha que o governo dele foi muito pior do que o de Lula. Isso é ruim para Serra.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Demora, mas chega...

 Estou ansioso pelo blog, que está demorando por conta da demanda de trabalho da equipe que está montando. Hoje recebi a notícia de que está sendo finalizado e entra no ar ainda esta semana. Pretendo atualizá-lo o tempo todo - de manhã, de tarde e de noite.

Vergonha! Vergonha! Vergonha

  Até o Tonho da Lua recebeu com loas a deputada neonazista da Alemanha, celebrada no Palácio do Planalto pelo presidente Bolsonaro. A neta do ministro das finanças de Hitler, que não é recebida por chefes de estado sério em lugar nenhum do mundo, aqui teve até tapete vermelho pra pisar e abraços apertados, sem máscara, sem pudor e sem vergonha.