Bolsonaro ficou quase 30 anos na Câmara Federal e
apesar das bobagens que falava em seus discursos, a imprensa nunca se importou com
ele, pelo simples fato de que tratava-se de um parlamentar do baixo clero e um
dos mais medíocres que as urnas já produziram na história do país. Mas eis que,
por uma desses fenômenos que só a história ousará explicar, ele se tornou
presidente da república. E desde que assumiu em janeiro de 2019, nunca parou de
produzir notícias ruins e de mostrar seu total despreparo para o cargo.
É bom lembrar que, exceto na ditadura, porque um questionamento duro ao
presidente poderia significar prisão e até morte, os jornalistas brasileiros
sempre jogaram duro com os chefes da nação eleitos pelo povo. Foi assim com
Collor (de comportamento mais ou menos parecido com o de Bolsonaro), foi assim
com Fernando Henrique, com Lula, com Dilma e com Temer. Mas nenhum deles perdeu
a estribeira e ameaçou bater em repórter que lhes quetionaram duramente. Todos,
cada um a seu modo, respeitaram a liturgia do cargo. Com Bolsonaro é diferente.
Ele se acha o Hi-Man , que tem a força, tem todos os poderes de Grauskull. Na verdade, não passa de um grosso,
que faz da grosseria o seu estilo de vida.
Comentários
@jairbolsonaro, por que o miliciano Adriano foi defendido com tanto fervor por você na Câmara dos Deputados, e anos depois a mãe e a esposa dele foram nomeadas no gabinete do Flávio? Por que Queiroz recebia dinheiro dos restaurantes do miliciano executado em janeiro?