Passados 31 anos os partidos progressistas parece que não aprenderam nada

 

Nas eleições de 1989 a opsição ao regime que acabara de acabar estava desorganizada e foi para o embate com pelo menos quatro candidatos progressistas – Brizola, Ulysses, Lula e Roberto Freire. Lula foi para o segundo turno com Collor ao ficar  300 mil votos à frente de Leonel de Moura Brizola. Ainda verde no embate partidário, Lula conseguiu mobilizar o país, mas sucumbiu às falcatruas feitas por Collor, com o devido apoio da grande mídia, Rede Globo à frente (vide caso da edição criminosa do último debate).

Passados tantos anos, eis que a oposição se mostrou novamente dividida em 2018 e continua fragmentada. Se lá atrás permitiu a chegada ao poder de um falso caçador de marajás, que fez o que fez ao assumir a presidência, agora em 2018  permitiu coisa ainda pior. Sim, porque a eleição de Bolsonaro foi um desastre completo, do qual o país não se recuperará tão cedo.

Para piorar, os partidos progressistas (o PP é apenas um usurpador da expressão progressista) continuam batendo cabeça e suas lideranças caminham feito baratas tontas, cada qual com seu cada qual. É esta falta de sintonia e de espírito público das principais lideranças oposicionistas que permitem a Bolsonaro  crescer nas pesquisas, apesar de todas as sandices que pratica no dia a dia do Planalto. O fato concreto é que se a oposição não tomar tento e fazer aqui como progressistas, inclusive do Partido Repúblicano, estão fazendo nos Estados Unidos para derrotar Trump, o Brasil corre um sério risco de convalidar em 2022 a política predatória do troglodita Jair.