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O efeito bumerangue de uma delação mandrake

 

A bala de prata ricocheteou, bateu no biombo da insensatez e, em efeito bumerangue, atingiu também quem acionou o gatilho.

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A delação de Paloci foi uma espécie de bala de prata que o então juiz Sérgio Moro usou para abater a candidatura Haddad em 2018 e facilitar o caminho para Bolsonaro. O tiro foi certeiro, mas não matou bem matado. A Polícia Federal foi fundo nas investigações dos fatos denunciados e concluiu, afinal, que Paloci mentiu numa audiência mais do que o diabo mentiu em anos. Eis então, que o ex-ministro de Lula e Dilma, que foi beneficiado pela farsa e foi gozar em regime semi-aberto o conforto da sua mansão em Ribeirão Preto, pode voltar para a cadeia. E Moro, que forçou a barra para divulgar uma delação que o próprio Ministério Público questionava, irá direto para o bico do urubu.

O resumo da ópera é que está evidente a atuação mais como político do que como magistrado , do agora ex, ex (ex-juiz da lava jato e ex-ministro da justiça). Dessa forma, a sentença de Moro que mandou Lula para a prisão poderáser reformada pelo STF. Seria então um efeito dominó, que jogaria o trabalho da chamada República de Curitiba, na lata de lixo da história.

Tentam comparar a lava jato com a operação mãos limpas, que mesmo sendo mais criteriosa com relação a juntada de provas, acabou provocando a volta do imoral Silvio Berlusconi para a chefia do governo italiano. No Brasil o efeito foi até mais devastador: matou a indústria pesada da construção civil, suprimindo mais de 300 mil postos de trabalho e possibilitou que a rampa do Palácio do Planalto fosse escalada por um troglodita.

 

Comentários

Sergio Cotrim disse…
O Processo que acusa Moro de Parcialidade no Julgamento açodado de Lula e que o tirou do Pleito de 2018, está com o Ministro Gilmar, do STF, com a responsabilidade de Pautar o quanto antes, ainda em 2020. Essa informação de agora, se anexada em tempo a esse Processo, dificilmente Moro escapa da "Acusação de Parcialidade", o que pode levar ao CANCELAMENTO de TODO o Processo de Lula, tornando-o "legível" e portanto em condições de se Candidatar para o Pleito de 2022, para desespero do agora Presidente, que corre o Risco de perder as Eleições, justamente para Lula e para o PT.
Anônimo disse…
Isto é o resultado de delações sem provas e de delatores sob pressão por parte do MP. Feio foi o Fachin, ministro do STF aceitar essa delação falsa. Que feio senhor Fachin!
Estamos vendo a farsa do Palocci, já vimos a do Moro e ainda veremos do Léo Pinheiro. Tudo arquitetado aproveitando a polarização , construíram um impeachment tabajara que levou o país ao desemprego, destruindo a confiança e economia.
João Carlos disse…
Aos poucos a verdade emerge. Apesar de toda a propaganda mentirosa promovida pela imprensa e a manipulação do Moro, a honestidade de Lula vem surgindo. Quem precisa explicar é a família Bolsonaro, os inúmeros imóveis que têm, sem haver renda para tanto.
E como ficam agora os assassinos de reputação, mídia, Moro, Lava Jato, Fachin et caterva?
Irineu disse…
O julgamento da suspeição ou a suspeição dos julgadores

“Subo ao patíbulo e levo comigo os juízes que me condenam” (Pedro Tierra)

O Supremo Tribunal Federal foi posto diante do dever incontornável e urgente de se pronunciar sobre a suspeição do ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro.

Do contrário, o Judiciário deslizará em plano inclinado rumo à completa perda de credibilidade do sistema de justiça do Brasil.

Terá, mais cedo ou mais tarde, o mesmo destino de Sérgio Fernando Moro, o lustroso xerife de anteontem, posto nu diante da falência e da desmoralização dos fundamentos que sustentavam as sentenças que proferiu contra o ex-presidente Lula.
A Polícia Federal concluiu que as acusações feitas pelo ex-ministro Antônio Palocci e vazadas pelo então juiz Sérgio Moro, da 13a Vara de Curitiba, seis dias antes das eleições de 2018, não têm provas e foram desmentidas pela investigação.
O que aconteceu com as eleições de 2018 e com o Brasil em razão dessa acusação criminosa, nós já sabemos.

Estado policial

O que aconteceu com Moro, também já sabemos: ganhou um Ministério, onde permaneceu por cerca de 16 meses tentando aprovar no Congresso o arcabouço legal do Estado Policial que sonha para o Brasil. E neste momento se encontra em campanha para presidente da República que, supõe-se, ocorrerá em 2022.

O que acontecerá com o delator Antônio Palocci?

E com os editores responsáveis pelo Jornal Nacional que se somaram a um e a outro, ao oferecer ampla repercussão à denúncia que agora se comprova vazia – numa matéria 8 min e 30s – com o claro objetivo de favorecer o candidato Jair Bolsonaro?

O que ocorrerá com os proprietários do grupo Globo de Comunicações?

São perguntas que merecem resposta do STF para além do surto passageiro de arrependimento individual de algum ministro da Suprema Corte. Com gestos práticos, que não se atenham à hipocrisia formal, de costume.

Tramoia de Moro

O encarregado do Inquérito, delegado federal Marcelo Daher, encerrou o caso sem indiciar os acusados e afirmou que as informações oferecidas por Palocci em sua delação parecem todas encontradas em pesquisas de internet:

“As notícias jornalísticas não foram corroboradas pelas provas produzidas no sentido de dar continuidade à persecução penal”.

O próprio Moro teria dito naquele momento a procuradores que achava fraca a delação do ex-ministro Palocci contra Lula.

Ainda assim resolveu levantar o sigilo da delação 6 dias antes do primeiro turno das eleições presidenciais de 2018, para oferecer sua contribuição pessoal à eleição de Jair Bolsonaro.

Segundo o relatório final da PF, os fatos narrados por Palocci naquela delação foram desmentidos por todas as testemunhas e declarantes, inclusive por outros colaboradores da Justiça, que, segundo a própria PF, não teriam prejuízo algum em confirmar a sua narrativa, caso a entendessem como verdadeira.

O Estado Policial que avançou sobre as violações sistemáticas da Constituição de 1988 e sobre o terreno pavimentado pela Operação Lava-Jato colhe no percurso aqui e ali alguns dos seus próprios sustentáculos, como a Rede Globo de Televisão.

O que aconteceu com Lula: segue sendo uma alternativa capaz de unificar o campo popular, comprometido com a democracia, contra o avanço do neoliberalismo e do neofascismo que hoje conduzem o Brasil a uma encruzilhada.

Um país transformado em pária diante do mundo, para onde convergem uma tragédia sanitária sem paralelo na história, o genocídio das populações indígenas, a devastação ambiental criminosa, a ofensiva contra os direitos dos trabalhadores e a liquidação da soberania nacional.

O STF tem diante de si a oportunidade histórica de restaurar plenamente os direitos políticos do ex-presidente Lula, inseparáveis da restauração da Constituição da 1988, da democracia e do Estado de Direito no Brasil.
Dona Maria disse…
Moro interveio nas eleições para ganhar três cargos:
1-Ministro da Justiça
2-Ministro do STF
3-Last, but not least: Presidência da República
Em sua Cavalgada louca em direção ao poder, O “Cruel Alpinista Social” deixou pelo caminho:
Empresas destroçadas, uma nação saqueada e 13 milhões de desempregados…

canalhas, canalhas e canalhas !
Décio disse…
Em nome de Deus, a canalhice é santificada

NÃO VOTE EM CANDIDATOS EVANGELICOS(FARISEUS, FALSOS CRISTÃOS)

Bancada evangélica tem dezenas de deputados acusados de corrupção.

A bancada evangélica da Câmara de Deputados sempre se coloca como defensores da moral, dos bons direitos, da justiça. Como os bons moços que querem se dizer e defensores da família, tradicional e conservadora. Porém, 42 deputados seguem com processos em sua maioria por acusações como peculato (furto ou apropriação de bens ou valores públicos), improbidade administrativa, corrupção eleitoral, abuso de poder econômico, sonegação fiscal e formação de quadrilha.

A bancada que se diz tão defensora da população e da família, na verdade sonega impostos da população enquanto a sua maioria passa fome, passa frio não tem acesso a saúde e educação de qualidade. Morrem nas filas dos postos e hospitais inclusive. Dentre os processos, existe também a apropriação de bens ou valores públicos, completamente revoltante e contraditório para a bancada defensora da família e da vida (nas suas concepções equivocadas inclusive).

Processos de corrupção também estão em andamento, inclusive mostra muito bem, para quem e como a bancada governa. Claramente, para os seus próprios interesses, para sonegar impostos dos seus bens e ter a garantia maior dos seus privilégios. E ainda impor na sociedade suas crenças e seus preconceitos.

Nisso, podemos ver que o objetivo dessa bancada não é diferente das demais. Primeiro, buscam aumentar a influência dos seus monopólios religiosos que buscam o lucro, e seguir atacando os LGBTs, mulheres, negros, indios e os trabalhadores desse país.

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