Ao vender a sua empresa de banda larga a Copel deu o seu primeiro passo no rumo da
privatização. Tudo bem que o governo conseguiu valores acima do preço mínimo,
mas não é isso que conta. O que está em jogo é o fato de se entregar para o
capital privado empresas estratégicas, que não precisariam ser vendidas porque
são superavitárias.
A Sanepar já vendeu 100% das suas ações preferenciais (que
dão direito aos dividendos) e a ganância dos acionistas privados explicam a
política tarifária da empesa. O consumidor já sentiu no bolso o peso dessa semi-privatização
da empresa estatal de saneamento básico do Paraná. Se mais ali a adiante,
Ratinho Júnior fizer o que Lerner e Beto Richa tentaram fazer com a Copel, os paranaenses vão ter que prepara o lombo.
Em tempo: a empresa que opera o sistema elétrico do Amapá é
privada e a Eletronorte, que é quem deveria ter assumido o controle, foi
desmontada pelo governo Michel Temer.
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