Bolsonaro
colocou no comando da economia o Paulo Guedes, chicago boy e colaborador do
governo sanguinário de Augusto Pinochet , no Chile.
Sérgio Moro
chama para comandar seu programa econômico o caquético Afonso Celso Pastore,
presidente do Banco Central no governo Figueiredo e que deixou o Brasil com uma
inflação de 200% ao ano.
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Não só porque representa 10 vezes o que ganharia como juiz ou ganhava como ministro, mas porque vai acabar revelando conexões mais que incômodas ao ex-juiz, que ainda é cedo para revelar, porque é preciso verificar e não acusar no padrão “Lava Jato”, sem provas.
Mas já é possível demonstra ao menos uma delas.
Na ridícula exibição que fez ao lado do “mebelista” Kim Kataguiri, Moro mostra dois cartazetes, para “provar” que a empresa para a qual trabalhava, a Álvarez e Marsal Disputas e Investigações era um empresa diferente da Álvarez e Marsal Administração Judicial, que presta serviço à Odebrecht e a OAS, quebradas por ele na Lava Jato.
Diz ele que “todo o dinheiro” que ia para a Álvarez e Marsal Administração Judicial ia para esta empresa e não para a empresa em que ele trabalhava.
“É verdade este bilete”, porque as duas empresas, com CNPJ diferentes, dividem o mesmo endereço – Rua Surubim, 577, 20° andar, Conjunto 201. E têm, ambas, como diretor-presidente, formalmente, Marcelo Luiz Maia Gomes. Aliás, diretor-presidente de um penca de empresas Álvares e Marsal com CNPJ diferentes.
Sob o mesmo presidente – que aliás nem vive em São Paulo – e com o mesmo endereço, partilhando sócios e recebendo dinheiro não são a mesma empresa?
Há mais e virá à tona.
E o que dizem? É também uma ressureição do mais puro neoliberalismo, com a cara pintada de preocupações sociais.
“O combate à miséria, à fome, à desigualdade tem de ser o objetivo central de um projeto econômico para o país” resume Merval o pensamento pastorista, mas é incapaz de dar exemplos disso. Ao contrário, sugere que empresas lucrativas como a Petrobras, “não precisa de refinaria de petróleo, não precisa de distribuição, mas precisa, assegura Pastore, de capital privado para poder ajudá-la na exploração”.
Quer dizer: entregamos a refinação de petróleo para os gringos (ou compramos os derivados, como agora, no exterior, sem qualquer gestão dos preços), perde-se o controle (como se perdeu, com a venda da rica BR Distribuidora), lançando fora a geração de emprego e atividade que geram e vamos entregar, por uns dólares, o tesouro do pré-sal, para retirar o óleo e mandar embora, a preço vil e incerto.
Que tal, então, todos os meios progressistas agregarem um epíteto verdadeiro e inapelável para, doravante, se referir ao principal desses criminosos do sistema de justiça?
Uma sugestão: "o ex-juiz corrupto Sergio Moro, corruptor da Justiça condenado pelo Supremo,".
E ainda pensa em ser presidente do país.
Pode isso Arnaldo ?