Claro que Bolsonaro nem sabe o que viria
a ser um Reichstag, porque é iletrado,
mas inconscientemente ele adoraria ver o fogo destruir o Congresso Nacional,
com as chamas se expandindo para o STF , porque assim, tomaria conta do poder supremo e governaria
com mãos de ferro, esmagando opositores e se locupletando do erário , de uma
forma que só ele, sua família e os áulicos se beneficiariam.
Felizmente, o Brasil não guarda nenhuma
semelhança com a Alemanha pós República de Weimar e nem Bolsonaro tem a
inteligência de Adolph Hitler. Ele apenas tem sonhos ditatoriais e um perfil
psicológico parecido com o psicopata do Reich. No
fundo, no fundo, não passa de um bosta.
Comentários
Outro traço importante do nazismo alemão foi a política institucional da mentira, o famoso “uma mentira repetida mil vezes se torna verdade”. Com a estratégia de fakenews bolsonarista podemos dizer que a mentira por aqui é repetida milhões de vezes e milhares de mentira são repetidas assim. Só a mentira tão disseminada pode evitar que o povo perceba a realidade e se revolte. Isso aconteceu na Alemanha. Isso acontece no Brasil.
Hitler escolheu um povo específico para matar? Meia verdade! Hitler não matou só judeus, matou negros, homossexuais, comunistas, ciganos… O fato é que os assassinatos em massa nazistas tinham uma função econômica: roubar as vitimas e usar seu dinheiros e bens para financiar a guerra.
Uma política de morte com fins econômicos também foi adotada por Bolsonaro: diante de uma pandemia, não façam nada, mantenham a economia funcionando. Esperem a imunidade de rebanho, tomando remédios ineficazes. Os mais fracos vão morrer? Vão, mas todo mundo morre um dia. Quem são os mais fracos no Brasil? Além dos mais velhos, os mais pobres, em sua maioria negros. Além desses, os indígenas por questões de imunidade e de menor acesso ao tratamento. Dentro desses todos, os que passam fome, diante da total negligência do governo federal com a inflação dos alimentos e sua contribuição decisiva para o aumento do dólar que engorda as contas de seu ministro da Economia no exterior.
O fundamental é que tanto Hitler quanto Bolsonaro sacrificaram vidas para expandir seu poder. O mais chocante de tudo é que ambos conseguiram naturalizar isso, como se não houvesse outra alternativa, como se fosse normal. Ambos conseguiram desumanizar as mortes, transformando em “mimimi”, . Não lembro de ouvir falar de Hitler imitando alguma vítima agonizando em um campo de concentração como Bolsonaro fez.
Comparar Bolsonaro com Hitler não é dizer que são iguais, mas que há sim, semelhanças importantes no essencial, apesar de o tempo e o lugar serem outros. Usar de detalhes factuais para desqualificar essa comparação pertinente é agir com cinismo ou com cumplicidade. A História julgará a todos que se comportam como cúmplices, por ação ou por omissão, com a maior tragédia humanitária que já ocorreu no Brasil.
600 mil vidas perdidas é um genocídio e o responsável tem nome e tem CPF. Só no Brasil que isso ainda não é consenso.