Sem dúvida que a população respirou aliviada com a liberação emergencial do aterro sanitário de Maringá. o TJ concede mais um prazo para que a Administração Municipal providencie outro local, o que não significa avalisar uma contratação irregular, respaldada num regime de urgência que poderia ter sido evitado. Lembremos, pois, que quando o prefeito contratou sem licitação a Transresíduo, usou também o argumento da emergência. Não colou. O Tribunal de Contas, por exemplo, não aceitou os argumentos da dispensa de concorrência pública, e o caso virou ação judicial patrocinada pelo Ministério Público. Depois, veio o caso Biopuster, numa contratação igualmente carregada de senões éticos. Na verdade, Maringá estava se colocando como vitrine de uma tecnologia desconhecida, que representantes da empresa austríaca queriam vender na região. A interdição recente do aterro sanitário, ao contrário do que se possa imaginar, foi motivo de alegria no centro do poder municipal, porque enfim, estava
MESSIAS MENDES - Informação e análise, com o máximo de isenção e imparcialidade. Meu compromisso? É nunca afrontar a realidade dos fatos.