O Sismmar informa na sua página que a vereadora Marly Martin foi ao Tribunal de Contas verificar se havia alguma proibição ao repasse dos 8% da folha para a Capsema. Não havia. O Ministério Público também não teria determinado coisa alguma, apenas pediu informações. O que deduzir disso? Se realmente o gestor público se valeu de uma mentira para respaldar a sua decisão, aí a coisa é muito mais grave do que se imagina.. A democracia tolera muita coisa, mas não transige com a leviandade. O prefeito tem maioria na Câmara Municipal, dispõe dos dois terços necessários para aprovar e desaprovar o que quiser. Mas se as suspeitas levantadas pelo sindicato e pela vereadora se confirmarem, aí o Legislativo, que já anda mal com a sociedade, precisa agir. Sob pena de se desmoralizar totalmente.
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
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