Pular para o conteúdo principal

Odílio era feliz e não sabia...

Ouvi certa feita o deputado Odilio Balbinoti dizer que não gostaria de ser candidato a prefeito de Maringá, porque gosta mesmo é de exercer o mandato parlamentar. Sua ação na Câmara Federal sempre foi voltada ao carreamento de verbas federais, via emendas parlamentares, para os municípios da sua base eleitoral. Esse tipo de trabalho, que torna o deputado uma espécie de despachante, garante ao detentor de mandato, vitórias permanentes (e subsequentes) nos pleitos que disputa. Se elege e se reelege quantas vezes quiser. E se tiver uma atuação pálida, de pouca ou quase nenhuma aparição na grande mídia, dificilmente será alvo de bombardeios investigatórios. Transita nos corredores do poder sem ser notado e, por conseguinte , sem ser incomodado. Odílio estava tranquilo, visitando quase que semanalmente as suas bases e colhendo os elogios e abraços decorrentes da pulverização das verbas que trazia para a região Noroeste do Paraná. Mas a partir do momento em que virou Ministro, a casa caiu. Moral da história: Odílio Balbinotti, a segunda maior fortuna da Câmara, era feliz e não sabia.

Comentários

Anônimo disse…
Parabéns pelo texto: É isto mesmo. Ministro? Seria demais para os seus adversários.
Já havia escrito quando o nome era apenas cogitação: Valeria a pena deixar os negócios só pela vaidade de ser Ministro? Claro que não.
Ou será que ele teria algum interesse escuso ao aceitar o cargo?
Pelo que sabemos não há denuncias, inclusive as costumeiras de exigência de pedágio na liberação das verbas, contra o Balbinoti.

Postagens mais visitadas deste blog

Demora, mas chega...

 Estou ansioso pelo blog, que está demorando por conta da demanda de trabalho da equipe que está montando. Hoje recebi a notícia de que está sendo finalizado e entra no ar ainda esta semana. Pretendo atualizá-lo o tempo todo - de manhã, de tarde e de noite.

Vergonha! Vergonha! Vergonha

  Até o Tonho da Lua recebeu com loas a deputada neonazista da Alemanha, celebrada no Palácio do Planalto pelo presidente Bolsonaro. A neta do ministro das finanças de Hitler, que não é recebida por chefes de estado sério em lugar nenhum do mundo, aqui teve até tapete vermelho pra pisar e abraços apertados, sem máscara, sem pudor e sem vergonha.