Odílio Balbinoti caiu sem ter antes subido. Foi sem nunca ter sido. Dizem amigos, aliados e assessores, que ele teria sido vítima de armação partida de Maringá, de um grupo político que qualquer escoteiro sabe qual é. Há informações sobre o deputado que só quem é daqui a teria para passar para a grande imprensa. Por exemplo: a Folha de São Paulo buscou informações sobre o período em que Odílio foi presidente do Grêmio de Esportes Maringá (1985/1988). Aquele Grêmio levou para o túmulo uma dívida gigantesca com a Previdência Social. O fato de informação como esta ter chegado à redação da Folha de São Paulo diz tudo. Ou não?
Bem, é natural e nada mais salutar do que o país saber quem é quem no primeiro escalão do governo federal. Nada mais natural que Odílio fosse investigado, que a grande mídia fosse provocada a mostrar ao país quem era este deputado pouco conhecido lá em Brasília, que estava prestes a assumir um dos ministérios mais importantes do governo brasileiro. O que está em discussão é a suspeita do próprio Odílio de que seus adversários políticos em Maringá teriam disparado emails e telefonemas para as redações em todo o país. Estamos pois, diante de um caso típico de autofagia no baixo clero: a briga paroquial pautando a grande imprensa e detonando uma indicação do maior partido político do país para um cargo tão relevante.
Mas vamos lembrar também, a propósito da indicação de Balbinotti para o Ministério da Agricultura, que ele sempre foi um deputado que atuou isoladamente na Câmara, centrando seu trabalho no carreamento de verbas oriundas de emendas parlamentares, para as prefeituras de sua base. Sendo apenas líder do "bolco do eu sozinho", seria natural que numa circunstância como esta a sua vulnerabilidade política ficasse evidente. Porque se a causa da fritura fosse apenas o processo alegado, como explicar a permanência, por exemplo, de Gedel Vieira Lima no Ministério da Integração Nacional? Lembremos: Gedel foi um dos mais notórios integrantes da troupe " anões do orçamento" .
Bem, é natural e nada mais salutar do que o país saber quem é quem no primeiro escalão do governo federal. Nada mais natural que Odílio fosse investigado, que a grande mídia fosse provocada a mostrar ao país quem era este deputado pouco conhecido lá em Brasília, que estava prestes a assumir um dos ministérios mais importantes do governo brasileiro. O que está em discussão é a suspeita do próprio Odílio de que seus adversários políticos em Maringá teriam disparado emails e telefonemas para as redações em todo o país. Estamos pois, diante de um caso típico de autofagia no baixo clero: a briga paroquial pautando a grande imprensa e detonando uma indicação do maior partido político do país para um cargo tão relevante.
Mas vamos lembrar também, a propósito da indicação de Balbinotti para o Ministério da Agricultura, que ele sempre foi um deputado que atuou isoladamente na Câmara, centrando seu trabalho no carreamento de verbas oriundas de emendas parlamentares, para as prefeituras de sua base. Sendo apenas líder do "bolco do eu sozinho", seria natural que numa circunstância como esta a sua vulnerabilidade política ficasse evidente. Porque se a causa da fritura fosse apenas o processo alegado, como explicar a permanência, por exemplo, de Gedel Vieira Lima no Ministério da Integração Nacional? Lembremos: Gedel foi um dos mais notórios integrantes da troupe " anões do orçamento" .
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