Prefiro lembrar de Antônio Paulo Pucca, o extraordinário narrador de futebol. A história do glorioso Grêmio Esportivo, o "Galo do Norte", não pode ser contada sem ter o Pucca como um de seus principais personagens. Ele não só narrava e comentava os jogos, como participava das reuniões mais importantes da diretoria. Estava com o Grêmio aonde o Grêrmio estivesse.
Quando o assunto era o futebol profissional de Maringá, Pucca era pura paixão.
Ainda moleque, offce boy da Trans Press e da Rádio Cultura, viajei muito com o Pucca e o Ademar Schiavoni pela região, acompanhando os jogos do "Galo Guerreiro". Estive com a dupla ajudando a puxar fio em vários estádios, inclusive no VGD, local que pegava fogo em dia de clássico do café. Fui uma vez a Cambará e me lembro que na estrada , Pucca e Ademar se descontraiam tentando adivinhar se era par ou ímpar o último número das placas dos carros que vinham em sentido contrário.
O Grêmio venceu o time da casa por 3 a 1 e o tempo esquentou nas quatro linhas e nas arquibancadas. Sem conseguir uma cabine, Pucca narrou o jogo sentado à beira do gramado. Choveu pau e pedra e Pucca alí, fazendo duras críticas à torcida e à fragilidade do árbitro Jacó Uliana. Na hora de voltar para Mafingá, a kombi da Rádio Cultura teve que ser escoltada pela polícia até a saída da cidade.
Aquele era o Grêmio da década de 60, o Grêmio de Adilson (goleiro carequinha que tinha vindo do Arapongas ), do também carequinha Danúbio (hábil ponteiro esquerdo), do Roderlei,do Péter, do Nilo, do Edgar Belizário.
Saudades daquele tempo, saudades do Pucca narrador, que chegou a ser convidado por Fiori Gigliotti para trabalhar na Rádio Bandeirantes de São Paulo , mas preferiu ficar por aqui, cocorocando o seu quase imbatível "Galo do Norte".
Pucca faleceu hoje de manhã, depois de vários dias de internação. Deixa a família, amigos e uma bela história no rádio esportivo da cidade que ele tanto amou.
Quando o assunto era o futebol profissional de Maringá, Pucca era pura paixão.
Ainda moleque, offce boy da Trans Press e da Rádio Cultura, viajei muito com o Pucca e o Ademar Schiavoni pela região, acompanhando os jogos do "Galo Guerreiro". Estive com a dupla ajudando a puxar fio em vários estádios, inclusive no VGD, local que pegava fogo em dia de clássico do café. Fui uma vez a Cambará e me lembro que na estrada , Pucca e Ademar se descontraiam tentando adivinhar se era par ou ímpar o último número das placas dos carros que vinham em sentido contrário.
O Grêmio venceu o time da casa por 3 a 1 e o tempo esquentou nas quatro linhas e nas arquibancadas. Sem conseguir uma cabine, Pucca narrou o jogo sentado à beira do gramado. Choveu pau e pedra e Pucca alí, fazendo duras críticas à torcida e à fragilidade do árbitro Jacó Uliana. Na hora de voltar para Mafingá, a kombi da Rádio Cultura teve que ser escoltada pela polícia até a saída da cidade.
Aquele era o Grêmio da década de 60, o Grêmio de Adilson (goleiro carequinha que tinha vindo do Arapongas ), do também carequinha Danúbio (hábil ponteiro esquerdo), do Roderlei,do Péter, do Nilo, do Edgar Belizário.
Saudades daquele tempo, saudades do Pucca narrador, que chegou a ser convidado por Fiori Gigliotti para trabalhar na Rádio Bandeirantes de São Paulo , mas preferiu ficar por aqui, cocorocando o seu quase imbatível "Galo do Norte".
Pucca faleceu hoje de manhã, depois de vários dias de internação. Deixa a família, amigos e uma bela história no rádio esportivo da cidade que ele tanto amou.
Comentários
vc que o narrador de futebol é o que mais marcou em sua vida, nos
enche de saudades os bons tempos do galo do norte, tinha potencial para se destacar a nivel nacional, mais preferiu permanecer na cidade canção. Lizeu N. Ribeiro-advogado.