11.10.07
"Passei agora à noite em frente à Rodoviária Velha e vi dois carros da Prefeitura de Maringá e 4 ou 5 pessoas no interior da mesma. Será que estão colocando os explosivos para a demolição/implosão???".
. Do Blog Notícias da Província
Meu comentário: tenho o pressentimento de que isso poderá acontecer qualquer dia desses. Quando menos se esperar, a Rodoviaria Velha vai estar na "chon", implodida na calada da noite. E aí o pessoal que pensou em dar um abraço no prédio, para tentar salvar o monumento histórico, terá que abraçar apenas os escombros. E claro, lamentar a falta de ação da sociedade civil contra os exterminadores do passado.
"Passei agora à noite em frente à Rodoviária Velha e vi dois carros da Prefeitura de Maringá e 4 ou 5 pessoas no interior da mesma. Será que estão colocando os explosivos para a demolição/implosão???".
. Do Blog Notícias da Província
Meu comentário: tenho o pressentimento de que isso poderá acontecer qualquer dia desses. Quando menos se esperar, a Rodoviaria Velha vai estar na "chon", implodida na calada da noite. E aí o pessoal que pensou em dar um abraço no prédio, para tentar salvar o monumento histórico, terá que abraçar apenas os escombros. E claro, lamentar a falta de ação da sociedade civil contra os exterminadores do passado.
Comentários
O prédio da antiga estação rodoviária de Maringá ocupa, ainda, uma quadra inteira do centro da cidade, entre ruas, avenidas e travessas que prestam homenagens aos combatentes Jornalista Júlio de Mesquita Filho e Almirante Tamandaré e aos Poetas Joubert de Carvalho e Guilherme de Almeida.
Nos últimos anos, venho acompanhando os combates sobre o tombamento ou a demolição do prédio e já estou sentindo saudades...
A antiga rodoviária é símbolo de um tempo! Lá chegaram, a partir de 1962, levas de imigrantes que ajudaram a transformar a pequena cidade em uma metrópole pujante, moderna e que tão bem acolhe os novos.
O que ficará em minha lembrança, quando nada houver, é a frase que ainda está em sua fachada: “Seja bem-vindo”.
Maringá, onde o futuro chega tão cedo, ainda não sabe guardar seu passado!
... mas veio a seca, toda chuva foi-se embora, só restando então as águas nos meus olhos quando choram...
Como disse Guilherme de Almeida: houve aquele tempo... E agora, que a chuva chora, ouve aquele tempo!
Marco Antonio Deprá (Maringaense)