Continuo com problemas de acento no meu PC, mas vamos la, postar algumas coisinhas assim mesmo. Onde existe acento e nao tem, considerem a palavra acentuada.
Sobre a polemica do diploma de jornalista, que deixou de ser obrigatorio, fico com a opiniao do Moreti, expressada no blog do Rigon.Participamos juntos da luta sindical e convivemos com jornalistas diplomados e nao diplomados. Eu nao fiz Comunicaçao Social, nem faria porque acho que teria pouco a aprender. Mas defendo que o jornalista deva ter uma formaçao academica, embora existam alguns profissionais que mal fizeram o ensino basico, mas sao autodidatas que honram a categoria, como e o caso do proprio Moretti.
Concordo em genero, numero e grau com os que acham que mais importante do que defender a manutençao do diploma especifico e defender bandeiras que nos sao caras, como o jornalismo investigativo, a postura etica de quem exerce essa nobre profissao, e mais do que isso, o compromisso social que deve ter todo aquele que ganha a vida levando informaçoes e eventualmente, formaçao.
E natural que os jornalistas com formaçao especifica em Comunicaçao Social reajam ao fim do diploma como estao reagindo. Tambem estou, como o Moreti, sem definiçao precisa da minha posiçao a respeito do diploma. Entretanto, insisto na necessidade da formaçao academica para o jornalista, que precisa se instrumentalizar para melhor compreender a realidade que o cerca. Toda regra tem excessao e nos cursos de Comunicaçao Social existem os alunos aplicados que saem da faculdade preparados para o exercicio profissional, com bom nivel cultural, com boa formaçao etica e qualificaçao tecnica. Mas infelizmente e excessao,nao regra. Vai dai, que os cursos precisam mudar seu direcionamento, para que o jornalista que a sociedade precisa deixe de ser excessao a regra.
Uma coisa que os cursos de Comunicaçao Social/habilitaçao em jornalismo precisam fazer urgentemente, ate como forma de justificar sua existencia, e preparar os alunos para o jornalismo investigativo, instrumentalizando-os com noçoes minimas de logica formal. O jornalista pode ter bom carater, mas deixa de ser etico se nao estiver preparado para cumprir seu papel de repassador de informaçoes. E o que se nota hoje e a deficiencia de leitura dos profissionais que chegam ao mercado. Numa palestra que veio proferir em Maringa quando eu estava na presidencia da Seccional do Sindicato do Norte do Parana, Carlos Heitor Cony observou com muita propriedade:"Nao da pra conceber um jornalista que nao le. Um jornalista que nao tenha lido nada sobre Sao Thomaz de Aquino, que nao conheça Guimaraes Rosa, que ignore Machado de Assis,que nunca tenha passado os olhos em Gramsci, que nao saiba quem foi Dom Helder e nunca tenha tido contado com Os Luziadas".
Claro, Cony exige demais, mas para nenhuma outra profissao e tao profundamente verdadeira a maxima do "quem nao le, mal fala, mal ouve e mal ve".
Sobre a polemica do diploma de jornalista, que deixou de ser obrigatorio, fico com a opiniao do Moreti, expressada no blog do Rigon.Participamos juntos da luta sindical e convivemos com jornalistas diplomados e nao diplomados. Eu nao fiz Comunicaçao Social, nem faria porque acho que teria pouco a aprender. Mas defendo que o jornalista deva ter uma formaçao academica, embora existam alguns profissionais que mal fizeram o ensino basico, mas sao autodidatas que honram a categoria, como e o caso do proprio Moretti.
Concordo em genero, numero e grau com os que acham que mais importante do que defender a manutençao do diploma especifico e defender bandeiras que nos sao caras, como o jornalismo investigativo, a postura etica de quem exerce essa nobre profissao, e mais do que isso, o compromisso social que deve ter todo aquele que ganha a vida levando informaçoes e eventualmente, formaçao.
E natural que os jornalistas com formaçao especifica em Comunicaçao Social reajam ao fim do diploma como estao reagindo. Tambem estou, como o Moreti, sem definiçao precisa da minha posiçao a respeito do diploma. Entretanto, insisto na necessidade da formaçao academica para o jornalista, que precisa se instrumentalizar para melhor compreender a realidade que o cerca. Toda regra tem excessao e nos cursos de Comunicaçao Social existem os alunos aplicados que saem da faculdade preparados para o exercicio profissional, com bom nivel cultural, com boa formaçao etica e qualificaçao tecnica. Mas infelizmente e excessao,nao regra. Vai dai, que os cursos precisam mudar seu direcionamento, para que o jornalista que a sociedade precisa deixe de ser excessao a regra.
Uma coisa que os cursos de Comunicaçao Social/habilitaçao em jornalismo precisam fazer urgentemente, ate como forma de justificar sua existencia, e preparar os alunos para o jornalismo investigativo, instrumentalizando-os com noçoes minimas de logica formal. O jornalista pode ter bom carater, mas deixa de ser etico se nao estiver preparado para cumprir seu papel de repassador de informaçoes. E o que se nota hoje e a deficiencia de leitura dos profissionais que chegam ao mercado. Numa palestra que veio proferir em Maringa quando eu estava na presidencia da Seccional do Sindicato do Norte do Parana, Carlos Heitor Cony observou com muita propriedade:"Nao da pra conceber um jornalista que nao le. Um jornalista que nao tenha lido nada sobre Sao Thomaz de Aquino, que nao conheça Guimaraes Rosa, que ignore Machado de Assis,que nunca tenha passado os olhos em Gramsci, que nao saiba quem foi Dom Helder e nunca tenha tido contado com Os Luziadas".
Claro, Cony exige demais, mas para nenhuma outra profissao e tao profundamente verdadeira a maxima do "quem nao le, mal fala, mal ouve e mal ve".
Comentários
Grata
Mariah.