Pelo que tem deixado claro nas entrevistas de diretores sobre o assunto,a Sanepar desconsidera o aditivo da prorrogação de contrato, assinado pelo ex-prefeito Said Ferreira. E negocia com a atual administração, a prorrogação ou não do contrato de concessão que vence em 2010. Até porque o aditivo, como levantou o próprio jornal O Diário, não tem validade, sequer pode ser invocado juridicamente pela parte interessada em continuar gerindo o sistema de saneamento básico de Maringá. Isso não está no aditivo, mas no contrato original: a devolução da água para a Prefeitura implicaria em ressarcimento dos investimentos feitos ao longo dos anos pela Sanepar. Se essa dívida existe legalmente ou não, isso é que deveria ser questionado a partir de agora. Bater no aditivo, pinçado em boa reportagem do jornal, é perda de tempo. Se o município decidir não mais renovar a concessão e reconstituir uma nova autarquia tipo Codemar, a indenização requerida pela Sanepar estaria hoje em torno de R$ 167 milhões.É demanda judicial pra mais de metro.
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
Comentários