18.06.09
A quem cabe a culpa pelo problema do lixo que está chegando ao limite na cidade? A Prefeitura coleta mas não tem mais aonde colocar as 300 toneladas diárias que recolhe nas ruas. Este é um velho dilema, vem de várias administrações. O Governo Popular (Zé Cláudio/João Ivo) fechou o lixão mas não conseguiu viabilizar o novo aterro, "barrado no baile" pelo IAP do Paulino Mexia, que mesmo tendo lá suas responsabilidades, foge da imprensa como o diabo foge da cruz toda vez que é instado a dar sua posição.
Lá atrás, o prefeito Said Ferreira tentou uma solução, que ao seu ver seria definitiva, com a usina de reciclagem,mas a usina foi abandonada pelo sucessor Ricardo Barros, que também não se empenhou para encontrar outra saída.
Mas de todas as saídas tentadas, a do Biopuster até que poderia ter se viabilizado, não fosse a compulsão da "administração cidadã" pela ilegalidade. Advertida foi, tanto pelo Ministério Público quanto pela justiça. Como pode o Poder Público firmar contratos milionários sem licitação, como o que fez com a Transresíduo, passando por cima da lei das concessões públicas? Aquele contrato no valor de U$ 1 milhão ao câmbio da época, chegou a ser aceito pelo Ministério Público ante o argumento de tratar-se de uma emergência.Mas depois, o MP caiu em si.Até o Tribunal de Contas não engoliu a história da emergência, para a solução de um problema de 30 anos.
O contrato , claro, foi declarado ilegal, e isso ainda poderá trazer consequências para o gestor, que deve se imaginar blindado contra problemas jurídicos.
Com o Biopuster novamente incorreram em ilegalidade, firmando um contrato de experiência que acabou questionado pelo Ministério Público. Na verdade, quiseram fazer laboratório em Maringá. Tanto que o tratamento pelo processo biopuster foi oferecido a vários municípios da região da Amusep, mas alguns prefeitos (gestão anterior) se assustaram com o custo do tratamento por tonelada de lixo coletado.
Agora, a situação se complica ainda mais, simplesmente porque a ilegalidade do contrato com a Transresíduo e agora com o sistema Biopuster, atrasou ainda mais a solução definitiva.
A administração municipal precisa se virar nos 30 para resolver este grave, gravíssimo problema urbano. A Câmara, que só sabe dizer amém, precisa assumir o seu papel e entrar nesta parada com a responsabilidade que a maioria dos atuais vereadores ainda não teve. E Observatório Social, e a SER? Aonde eles estarão quando o prefeito não tiver mais onde depositar o lixo que os caminhões coletam nas ruas da cidade? Será que o Costa Paulo vai se manifestar sobre este festival de irregularidades que pode terminar nesta tragédia urbana da interrupção da coleta? Ou será que vai engrossar o coro dos descontentes com a justiça e com os promotores do meio-ambiente e de defesa do patrimônio público?
Hare Baba!!!
A quem cabe a culpa pelo problema do lixo que está chegando ao limite na cidade? A Prefeitura coleta mas não tem mais aonde colocar as 300 toneladas diárias que recolhe nas ruas. Este é um velho dilema, vem de várias administrações. O Governo Popular (Zé Cláudio/João Ivo) fechou o lixão mas não conseguiu viabilizar o novo aterro, "barrado no baile" pelo IAP do Paulino Mexia, que mesmo tendo lá suas responsabilidades, foge da imprensa como o diabo foge da cruz toda vez que é instado a dar sua posição.
Lá atrás, o prefeito Said Ferreira tentou uma solução, que ao seu ver seria definitiva, com a usina de reciclagem,mas a usina foi abandonada pelo sucessor Ricardo Barros, que também não se empenhou para encontrar outra saída.
Mas de todas as saídas tentadas, a do Biopuster até que poderia ter se viabilizado, não fosse a compulsão da "administração cidadã" pela ilegalidade. Advertida foi, tanto pelo Ministério Público quanto pela justiça. Como pode o Poder Público firmar contratos milionários sem licitação, como o que fez com a Transresíduo, passando por cima da lei das concessões públicas? Aquele contrato no valor de U$ 1 milhão ao câmbio da época, chegou a ser aceito pelo Ministério Público ante o argumento de tratar-se de uma emergência.Mas depois, o MP caiu em si.Até o Tribunal de Contas não engoliu a história da emergência, para a solução de um problema de 30 anos.
O contrato , claro, foi declarado ilegal, e isso ainda poderá trazer consequências para o gestor, que deve se imaginar blindado contra problemas jurídicos.
Com o Biopuster novamente incorreram em ilegalidade, firmando um contrato de experiência que acabou questionado pelo Ministério Público. Na verdade, quiseram fazer laboratório em Maringá. Tanto que o tratamento pelo processo biopuster foi oferecido a vários municípios da região da Amusep, mas alguns prefeitos (gestão anterior) se assustaram com o custo do tratamento por tonelada de lixo coletado.
Agora, a situação se complica ainda mais, simplesmente porque a ilegalidade do contrato com a Transresíduo e agora com o sistema Biopuster, atrasou ainda mais a solução definitiva.
A administração municipal precisa se virar nos 30 para resolver este grave, gravíssimo problema urbano. A Câmara, que só sabe dizer amém, precisa assumir o seu papel e entrar nesta parada com a responsabilidade que a maioria dos atuais vereadores ainda não teve. E Observatório Social, e a SER? Aonde eles estarão quando o prefeito não tiver mais onde depositar o lixo que os caminhões coletam nas ruas da cidade? Será que o Costa Paulo vai se manifestar sobre este festival de irregularidades que pode terminar nesta tragédia urbana da interrupção da coleta? Ou será que vai engrossar o coro dos descontentes com a justiça e com os promotores do meio-ambiente e de defesa do patrimônio público?
Hare Baba!!!
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