
Recebi agora da Fernanda Jacques, afilhada do Araújo Jr. esta foto recente. Ele deixa esposa, três filhos e, salvo engano, dois netos. Visitei o Arapujo um mês antes dele se internar pela última vez no HC. Estava fazendo quimioterapia, mas parecia esperançoso na eficácia do tratamento. Conversamos bastante, lembramos da nossa época na TV Cultura, quando eu redigia parte dos textos que ele lia nos telejornais, de maneira brilhante. Saudosista, ele me mostrou seu acervo de vinil, que colecionava desde os tempos de Rádio Jornal. São raridades de um valor histórico incalculável. Araújo tinha um gosto musical muito apurado, sabia apreciar a boa música. Tinha LPs, compactos simples e duplos e até disco de acetato, de 78 rotações. Entre as raridades, discos de Chico Alves, Vicente Celestino, Johni Alfi, Zé Fortuna e Pitangueira,Francisco Petrônio, Carlos Gallhardo, Ângela Maria e por aí vai.
Não sei se a Marivoni vai guardar tudo como recordação do marido que ela amava um bucado ou se vai doar. Se doar, sugiro que seja pra Rádio Universitária da UEM, única FM que vale a pena ser ouvida por quem tem bom gosto musical.
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